Rosa fala muito de saudade, de sentimentos em família e como ela pode ser espinhosa e doce ao mesmo tempo. Como precisa de suporte e ao mesmo tempo suporta. Rosa nasceu pra ser natural, orgânica, para ser menos pensada, mais sentida, assim como ela foi concebida, livre. “Essa foi a última música a ser escrita, sabia que ela precisava ser especial e, mais do que uma inspiração, queria que ela trouxesse toda a energia que foi colocada no trabalho que foi necessário pra chegar a esse álbum”, conta Hugo. “Não à toa foi a música que mais me identifiquei para ser a de trabalho do álbum. É a número 7 do disco, que muito diz sobre as artes e o quão místico e simbólico é esse número”, explica.
A música faz uma mescla de influências e referências entre Clássicas e MPB. O som segue essa variação, mais forte, mais branda, mais dissonante, mais harmônica... Um contraste de claro/escuro, Cravo e Rosa. Uma dicotomia paradoxal, assim como pode ser a vida, com suas dúvidas, (in)certezas, (in)satisfações, ousadias, rebeldias. Rosa é o fechamento. É o fechamento da Rosa. Tão transitória quanto efêmera. Brota, faz-se presente e depois vai embora. “Maria era o nome da minha avó paterna. Meu avô chamava todos os netos e netas de "minha rosa". Esse desfecho é também uma espécie de homenagem, com tom de provação e provocação”, conclui.
A música tem produção de Hugo Durães, Yuri Queiroga e Leo D, mixagem de Leo D, Master de Felipe Tichauer (Redtraxx Mastering, Florida-EUA)
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