A iniciativa faz parte do projeto “Me chame pelo meu nome (e pronome também)" e vai atender de forma gratuita todos os empregados que solicitarem a troca. Hoje, a companhia tem mais de cem funcionários trans, em diferentes níveis hierárquicos.
Issabela Reis, Analista de Gente e Gestão da Ambev, chegou a fazer a alteração dentro da proposta do governo, mas seu nome civil ainda consta em seu documento. Agora, falta pouco para essa realidade mudar. "Essa é uma questão muito humanitária do corpo trans, de enxergar a possibilidade da nossa existência. Me senti humana", comenta Issabela.
Além disso, para que pessoas em situação de vulnerabilidade também possam realizar este sonho, a Ambev fará uma doação proporcional ao valor investido em seus colaboradores à Casa Neon Cunha, ONG de acolhimento às pessoas da comunidade LGBTQIA+. O valor arrecadado será enviado para a ONG, e lá será feita a divisão para que eles consigam retificar o maior número possível de nomes.
“Na Ambev, respeito e empatia são valores inegociáveis para que a gente possa transformar vidas para além do nosso ecossistema. Afinal, ser quem você é te dá liberdade para criar, inovar, discutir e engajar seus planos e movimentos na companhia”, afirma Michele Salles, Head de Diversidade, Inclusão e Saúde Mental da Ambev.
A companhia também lançou um guia de apoio para eventuais desafios práticos, além de conteúdos exclusivamente pensados para apoiar a jornada da população trans e travesti dentro do seu ecossistema.
“Há 5 anos eu me descobri um homem trans. Desde então tem sido uma batalha para ter meu nome e o meu gênero reconhecido para o Estado e para minha carreira profissional - por travas jurídicas e financeiras. Quando tive a oportunidade de ter meus documentos retificados pela Ambev senti alívio, esperança e acolhimento por parte de todos. Me senti visibilizado e surpreso por haver uma empresa que, de fato, promove uma política de pertencimento as minorias”, comenta Felipe Ferreira de Barros, Analista de Insumos da Ambev.
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