O 13° Workshop SIGFácil trouxe debates e conversas sobre a modernização e unicidade dos processos e os benefícios associados à melhoria do ambiente de negócios no país.
Na solenidade de abertura, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Paraíba, Rômulo Polari, falou sobre a importância do evento e a necessidade de diminuição da burocracia para melhora do ambiente de negócios. “No que tange à administração pública, existem algumas amarras históricas que o empresário costuma reclamar muito. Neste evento, que trata dos indicadores que medem a questão da burocracia, a gente começa a ver na administração pública indicadores positivos em relação a isso. Além disso, a boa competição entre os estados contribui para a redução dos tempos de registro e licenciamento”, comentou.
Segundo James Matos, diretor da Vox Tecnologia, além da melhoria constante no registro empresarial, é necessário intensificar os trabalhos que tratam do licenciamento. “Acredito que nessa área (registro) a desburocratização, simplificação e a consequente melhoria já estão consolidadas”, avalia. “No licenciamento, sabemos que tem muita possibilidade e necessidade de evolução e inovação”, diz.
Para o presidente da Junta Comercial do estado de Goiás, Euclides Siqueira, o Workshop SIGFácil contribui para melhoria dos processos da ferramenta. “É uma troca de experiências enriquecedora, a fim de melhorar o ambiente de negócios nos estados que adotam o SIGFácil em todo o país. A gente tem esse diálogo para poder melhorar cada vez mais o ambiente das juntas comerciais”, avalia.
Conforme Edmundo Filho, gerente da REDESIM na Junta Comercial de Alagoas, é precisamente a troca de vivências entre diferentes realidades o fator enriquecedor do evento. “Expomos problemas, trazemos dificuldades e, juntos, chegamos a conclusões para melhorar os resultados no Brasil inteiro”, comenta.
A impressão foi reforçada por Carlos Maia, presidente da junta comercial do Rio Grande do Norte. “Algumas juntas comerciais possuem pontos fortes em determinadas áreas que podem ser a deficiência de outras, então essa troca faz com que todas cresçam de forma igualitária”, diz.
Para Marcelo Padilha, consultor de políticas públicas do Sebrae Paraná, a presença do Sebrae é importante para discutir questões relativas ao licenciamento empresarial. “É aí que o Sebrae tem uma preocupação e dedicação maior, pois queremos que o processo de abertura de empresas seja mais simples e seguro”, diz.
Órgãos de licenciamento participam do workshop
Além das juntas comerciais, a 13ª edição do Workshop SIGFácil contou também com a participação de representantes das Vigilâncias Sanitárias estaduais e Corpo de Bombeiros. “Essa edição veio com um diferencial maior, já integrando os órgãos de licenciamento à nossa conversa para trazê-los para essa realidade, algo que já acontece com as juntas comerciais”, comenta Rafael Oliveira, gestor de TI da Junta Comercial do Piauí.
“Essa integração é um processo inevitável, é uma tendência nacional”, complementa o Terceiro Sargento Pereira, da Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros do Piauí. “Nós temos a responsabilidade de fiscalizar a segurança dos empreendimentos, então nosso trabalho é muito importante para aqueles que têm que manter a funcionalidade de seus empreendimentos”, acrescenta.
Segundo Rogério de Souza Bitú, representante da Vigilância Sanitária do Piauí, a participação no workshop ajuda a desenvolver estratégias para tornar o licenciamento das empresas mais eficiente. “É uma troca de impressões riquíssima. Saímos com uma bagagem de conhecimentos que vamos aplicar na prática, visando sempre a rapidez para o usuário”, diz.
Melhoria no ranking REDESIM
Dos 12 estados que participaram do Workshop SIGFácil, 11 deles já utilizam o SIGFácil, Integrador estadual da Redesim, rede nacional de sistemas informatizados necessários para registrar e legalizar empresas e negócios. E a melhoria dos estados usuários no ranking da REDESIM foi destacada pelos participantes do workshop.
É o caso de Helivan Lopes, gerente de planejamento da Junta Comercial do Tocantins. “Estamos muito contentes e satisfeitos com o sistema atual. Saímos da 17ª para a 5ª posição no ranking, e é uma satisfação poder participar e compartilhar as experiências com todas as juntas”, conclui.
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