Segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022, do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, mais de 52 mil pessoas, entre 15 e 24 anos, de ambos os sexos, evoluíram para Aids. “É importante que a gente consiga diferenciar as formas de apresentação dessa doença. Existem os indivíduos que têm infecção pelo HIV, que são aquelas pessoas que entraram em contato com o vírus, mas não adoeceram e não apresentaram qualquer alteração clínica relacionada à infecção. Existem também os indivíduos que desenvolveram a Aids com os sinais e sintomas por causa da infecção ou porque tiveram o que chamamos de infecção oportunista, que só acomete pessoas que têm uma perda da imunidade. Da infecção até a evolução para Aids, leva um tempo que pode variar bastante de acordo com cada indivíduo”, explica o médico Claudio Penido Campos Jr, infectologista do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica.
Mesmo quem não tem a doença mas teve contato com o vírus HIV pode transmiti-lo para outras pessoas através do sexo sem uso de preservativo, transfusão de sangue contaminado e compartilhamento de instrumentos perfurocortantes sem esterilizar antes, como agulhas e alicates de unha. A transmissão também pode ocorrer de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação. O tratamento para infecção do vírus HIV é feito por meio de medicamentos antirretrovirais, oferecidos pelo SUS, que impedem a multiplicação do vírus no organismo, ajudando a combater a doença e a fortalecer o sistema imunológico. Ele deve ser iniciado logo após o diagnóstico que é realizado através de exames de sangue solicitados como exames de rotina ou como forma de verificar a infecção pelo vírus após situação de risco.
Para a maioria das pessoas diagnosticadas com o HIV ou Aids, o preconceito ainda representa uma barreira de convivência social, ocasionando problemas também na saúde mental. A psicóloga Elaine Souza, da Hapvida NotreDame Intermédica, destaca a importância da rede de apoio. “O diagnóstico positivo para o vírus HIV traz ainda em nossa sociedade uma carga de muito preconceito e isso gera no indivíduo um sentimento de abandono, solidão, medo, ansiedade, entre tantos outros. Por isso, é importante a presença de uma rede de apoio representada pelas instituições que já desenvolvem este trabalho de cuidado à saúde, mas também a família, os amigos e as pessoas que estão próximas a esse sujeito. Essas pessoas precisam estar presentes para fortalecer a saúde física e mental desse indivíduo e favorecer um processo de autoconhecimento e auto imagem para que ele possa, nesse caminhar, reconstruir e se sentir acolhido e amado”, ressalta a psicóloga.
Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica
Resultante da fusão entre Hapvida e a NotreDame Intermédica, em 2022, formou-se o maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. Os números superlativos do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica mostram o sucesso da operação que reúne cerca de 15 milhões de clientes, mais de 65 mil colaboradores, 7 mil leitos de atendimento hospitalar e 18% de participação de mercado em planos de saúde. Presente nas cinco regiões do País, a rede própria de atendimento conta com 85 hospitais, 77 Prontos Atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Dessa fusão, apoiada em inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
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