segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Filme que discute a velhice brasileira, “Prateados” estreia em setembro

 


Filme que discute a velhice brasileira, “Prateados” estreia em setembro Produção terá estreia dupala, na TV e no cinema. No elenco Zezé Motta, Tonico Pereira, Romeu Evaristo, entre outros, falam sobre a passagem do tempo odo idoso tem seu valor. Eu digo que nós somos valiosos como a prata, porque a prata é um metal nobre, que passa de geração pra geração. A velhice é como a prata”. A explicação é dada pelo artista plástico mineiro Sebastião Januário, de 81 anos, e sintetiza o que Valmir Moratelli e Libario Nogueira expressam no filme “Prateados – a vida em tempos de madureza”, com data de estreia para o próximo dia 27 no canal GNT e, em seguida, na plataforma Globoplay.

Antes disso, o filme estará na programação oficial do Festival Guarnicê de Cinema 2021, realizado no Maranhão, de 17 a 24 de setembro em formato híbrido, com programação online e nos cinemas de São Luís. Produzido ao longo da pandemia de Covid-19, “Prateados” aborda as mais diferentes visões sobre a velhice, em amplos recortes de gênero, cor, profissão e aspectos econômicos. “O maior desafio foi controlar todos os cuidados sanitários para garantir a integridade dos entrevistados”, diz Moratelli.

São ao todo catorze depoimentos de pessoas com idade a partir de 60 anos, que se cruzam entre temas como solidão, sexo, aposentadoria e morte. Mas os diretores garantem que não é um filme melancólico. “Ao ouvi-los, a emoção vem fácil, assim como o riso e a reflexão. É uma montanha-russa de sentimentos a cada frase”, define Nogueira. Além dos depoimentos, há músicas lindas. “Não vou estragar a surpresa, mas convido a assistirem até o último minuto, depois dos créditos. Tem um samba inédito do Romeu Evaristo, que arrepia!”, continua Moratelli.

A produção geral de “Prateados” é da Libas Criações, com fotografia de Carlos Perrota e edição de Rodrigo Santos.

Sinopse:

“Prateados” remete ao metal precioso, mas também à cor dos cabelos que correspondem à idade. Na poesia Campo de Flores, Carlos Drummond de Andrade cita “um amor no tempo de madureza”, para expressar que a vida pode ser menos breve. O filme reúne histórias de diferentes pessoas, para se debater o que pensam sobre preconceito etário, sexualidade, finitude da vida, entre outros temas.

Trailer do filme - https://www.youtube.com/watch?v=er1Vd3eNDoA

Brasil, 35mm, 88 minutos, 2021.

Serviço:

Festival Guarnicê de Cinema 2021 (Maranhão)

De 17 a 24 de setembro

https://portalpadrao.ufma.br/guarnice/44

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