Segundo o engenheiro civil Darci Noboro Inonhe, idealizador da Sophos Engenharia e Consultoria, cada uma delas, como o próprio nome indica, usa uma força geradora: a água, o vento, a força das marés, o sol para as placas fotovoltaicas, a queima de material orgânico ou a água evaporada pelas altas temperaturas do subsolo. O princípio para a geração de energia, na maioria dos casos, é basicamente o mesmo, ou seja, há uma força que girará turbinas e essas turbinas converterão a energia cinética em energia elétrica.
No caso da energia solar o funcionamento dos módulos fotovoltaicos é baseado no fenômeno que ocorre quando partículas de luz solar – os fótons – colidem com os átomos de silício presentes nos módulos, gerando um deslocamento dos elétrons, que cria uma corrente elétrica contínua, chamada energia solar fotovoltaica.
“Ao optarmos pelo uso de energias sustentáveis estamos diminuindo o impacto humano sobre o meio ambiente e reduzindo o que se costuma denominar “pegada de carbono” no planeta. Assim, garantimos uma vida mais saudável para todos, preservamos o meio ambiente e abrimos caminho para a revitalização do nosso planeta. Além disso, ao optarmos por produzir energia por meio de placas fotovoltaicas, por exemplo, diversificamos a matriz energética, não sobrecarregando o sistema existente”, explica Darci. No caso do Brasil, que depende da energia hidrelétrica, quando há escassez de chuvas e os níveis dos reservatórios diminuem, os consumidores sofrem, pois precisam economizar e ainda pagam mais caro pelo uso da energia.
A Energia sustentável está baseada em dois pilares fundamentais: o uso de fontes energéticas renováveis e a busca da máxima eficiência energética. “Se pensarmos na produção de energia solar, que é o foco da nossa empresa, o desafio está no custo para a instalação das placas fotovoltaicas, fora isso, a instalação e a adaptação nas residências são ações bastante simples. Contudo, se considerarmos uma cidade como São Paulo, precisaríamos fazer um estudo, montar fazendas solares que atendessem a demanda nos condomínios”, destaca Darci.
Segundo dados de um relatório denominado Tracking SDG7: The Energy Progress Report, divulgado em junho de 2021, se não houver um esforço significativo para garantir acesso universal à energia, 660 milhões de pessoas ainda não terão acesso à eletricidade em 2030. Hoje esse número é de 759 milhões de pessoas.
“Prever o futuro não é tarefa fácil, mas conseguimos verificar um aumento muito grande na adesão à instalação dos painéis fotovoltaicos. As pessoas estão entendendo como um investimento, pois a economia gerada com o custo da energia realmente supera as aplicações vigentes no sistema bancário. Além disso, há uma necessidade urgente em reduzir a emissão de gases do efeito estufa e os países que se comprometeram com essa redução precisam incentivar, abrir créditos, criar caminhos para que a população (pessoas comuns, empresários, industriais, o agronegócio) troquem sua matriz energética para uma produção limpa e sustentável”, finaliza consultor.
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