Para intervir positivamente nas ações do CNMP, Carmela Grüne traz na bagagem a experiência advinda pelo projeto "Direito no Cárcere", laureado internacionalmente, por contribuir na garantia de direitos das pessoas presas, como a memória, a educação, o trabalho e o esporte, por meio de palestras, de oficinas de literatura, de música, de pintura, de cinema, além de doações de materiais para revitalização dos espaços com vistas a contribuir nas condições de higiene e de meio ambiente prisional.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) atua em prol do cidadão, executa a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar dos Ministérios Públicos no Brasil e de todos os seus membros, respeitando a autonomia da instituição.
No próximo dia 28 de janeiro, às 9h, na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, ocorrerá a indicação de dois membros da advocacia para compor o CNMP. Uma das candidatas à vaga de conselheira é a advogada Grüne.
Grüne é editora do Jornal Estado de Direito, publicação originariamente impressa que alcançou a marca de 50 mil exemplares, distribuídos gratuitamente em todo Brasil, atualmente, pela internet, alcança um público de 70 mil leitores mensais.
Pela rede de articulistas, no período da pandemia da COVID-19, reuniu pelo projeto Conselhos de Dom Quixote à Administração da Justiça Brasileira, renomados juristas do Brasil e do Exterior, em defesa da Constituição Cidadã, dos direitos humanos e fundamentais para recomendar 100 conselhos a processos pendentes de julgamento no Supremo Tribunal Federal – STF.
Foi a primeira mulher a integrar a Diretoria Executiva da Academia Brasileira de Direito (ABD), tornando-se acadêmica imortal, ocupante da cadeira n. 5, cujo patrono é Raymundo Faoro. Autora de livros e artigos jurídicos, tem como mais recente publicação pela Pontes Editora o “Dicionário dos Antis: a cultura brasileira em negativo”, o qual é uma das coordenadoras e o artigo “Acesso à Justiça do Trabalho e cidadania” publicado no Conjur, escrito em co-autoria com o advogado e membro do IAB Marcos Luiz Souza.
Por mais de 16 anos Grune se dedica na implementação de técnicas e metodologias de estímulo à participação cidadã no cuidado das pessoas que se encontram à margem de políticas sociais, contribuindo para a mudança de cultura e criação de oportunidade para todos.
No final do ano passado, ela concorreu a uma vaga como conselheira do Conselho Nacional de Justiça e ficou em quarto lugar nacional na indicação feita pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Foto Divulgação
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