Pernambucana de nascimento, a artista está radicada em São Paulo desde 2009. Nessa passagem, deixou a arquitetura e se entregou aos teares, bordados e costuras para seguir sua trajetória artística. “A tecelagem é milenar e a composição das tramas trazem um simbolismo carregado de sentimentos”, diz a artista.
A mostra está aberta ao público na APG, até este sábado (29.01), com acesso gratuito do público, observando protocolos, como o uso de máscara. A APG funciona de segunda à sexta-feira, de 9h às 18h e aos sábados das 14h às 18h.
Entre as obras disponíveis, o painel “Um tanto por dia", criado em tempo real, na abertura da exposição; e cartas escritas sem o uso de palavras, com a reconstrução de folhas de papel, cortadas em tiras finíssimas, em um reencontro inusitado de linhas.
“São obras com uma forte alusão a passagem do tempo e a nossa busca em retê-lo de alguma forma”, explica Bruna Pedrosa, pontuando a importância da arte nesse processo. “Aos artistas foi designada essa difícil tarefa de armazenar fragmentos de memórias para que, impregnados em suas obras, pudéssemos ser felizes na ilusão de termos conseguido apreender o tempo e guardá-lo conosco”, finaliza.
Dose dupla – Além dessa mostra, o público também pode conferir até sábado (29.01), na APG, a exposição “Falar imagens.Ver palavras”, coletiva que mescla artes plásticas e fotografias de nove artistas.
São olhares e técnicas diversas de Alexandre Severo (In Memoriam), Fred Jordão, Gustavo Bettini, Hélia Sheppa, Priscilla Buhr e Josivan Rodrigues, todos com fotografias; telas de Filippe Lyra e Renato Valle; e gravuras e objetos de Sebastião Pedrosa.
Serviço:
Live quarta-feira, dia 26.01.2021, às 19h, pelo Instagram com a artista plástica Juliana Maia e a curadora Bruna Pedrosa
Transmissão pelo Instagram (@arte_plural_galeria).
As exposições podem ser visitadas até o dia 29.01, das 9h às 18h e no sábado das 14h às 18h.
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