Nos últimos meses do ano, período em que as pessoas se dedicam para concluir projetos que demandam mais tempo e esforços, a pressão aumenta ainda mais. “Muitos podem sentir uma sobrecarga de estresse, fadiga, falta de paciência e até mesmo ausência de prazer ao realizar tarefas simples”, alerta a psicóloga Liliana Lopes.
Para a psicóloga, as consequências de uma prolongada rotina desregrada podem manifestar exaustão ou até mesmo problemas mais sérios, como a Síndrome de Burnout, resultado da tensão no trabalho, que pode se tornar no indivíduo uma condição crônica de estresse agudo que leva ao esgotamento físico e mental.
Para identificar a síndrome que tem acometido cada vez mais pessoas, é necessário um diagnóstico mais preciso, uma vez que pode ser confundida com outras doenças como a depressão. Liliana Lopes reforça que a diferença entre a depressão e a síndrome está no fato da Burnout estar intrinsecamente ligada à rotina profissional.
No entanto, alguns especialistas apontam que os sintomas que levam à Síndrome de Burnout vão além das que estão atreladas ao ambiente de trabalho. Eventualidades, como problemas de ordem médica, como procedimentos delicados, questões familiares e financeiras também podem contribuir para essa condição.
É possível identificar, entre os sintomas mais comuns da síndrome de Burnout, a ansiedade, exaustão, tristeza, indiferença, agressividade, distanciamento afetivo e desinteresse pelo trabalho. Entretanto, as manifestações dessa condição atingem a saúde física com sintomas, como dores de cabeça frequentes, problemas gastrointestinais, batimento acelerado e insônia.
“A busca pelo equilíbrio deve ser sempre a principal opção entre nossas escolhas, pois, desse modo, percorreremos um caminho mais saudável em nossa vida. O excesso de trabalho e o sedentarismo podem acarretar problemas tanto mentais quanto físicos. Manter um estilo de vida que prioriza o bem-estar é decisivo para conseguirmos qualidade nos nossos dias”, explica Liliana Lopes.
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