A resposta é através da gestão financeira. Um método cujo as famílias administram recursos, buscando a otimização deles por meio da maximização das receitas e minimização dos gastos. Vamos a algumas dicas para alcançar a Consciência Financeira:
1. O QUE EU DESEJO? - As escolhas devem levar em consideração o quanto há disponível. Não adianta criar metas que não sejam alcançáveis, que não correspondam a sua situação atual de vida.
2. EU POSSO? - Por mais que a aquisição de um certo item faça a diferença na sua vida, reflita se você realmente pode, nesse momento, adquiri-lo e, caso seja indispensável realizar uma compra, avalie se algum outro gasto menos prioritário pode ser reduzido.
3. EU DEVO? - Como dizia o ditado, “querer não é poder”. Ao realizar suas escolhas financeiras, pense se realmente necessita de determinado produto e o quanto ele pode afetar a sua rotina ou seu estilo de vida.
4. EU PRECISO? - Ao realizar uma compra, reflita se realmente precisa desse produto. Qual será a diferença disso para a minha vida e o meu dia a dia?
Resumindo, antes de realizar uma compra faça a seguinte pergunta: - Eu preciso ou quero esse item? Se a resposta for quero, não compre. Assim você conseguirá destinar recursos para as necessidades mais importantes e evita as armadilhas da velha arte das vendas.
Um segundo estágio para alcançar a inteligência financeira é a elaborar um orçamento. Nas empresas, o Orçamento Empresarial é um documento que contém informações sobre todas as despesas e receitas da empresa em um determinado período — geralmente de um ano. O objetivo do orçamento empresarial é auxiliar na definição dos rumos financeiros do negócio, possibilitando a realização de planejamento para o ano que está por vir. Nas famílias, comece por anotar todos os gastos realizados, categorize em segmentos como alimentação, transporte, educação, lazer. Assim você começa o processo de controle e avaliação das despesas. Na sequência é necessário realizar a projeção desse controle, ou seja, você deverá projetar os gastos e receitas para os meses futuros. Com esses valores pré-estabelecidos você criará estratégias para alcançar as metas e estará gerenciando de forma efetiva o orçamento familiar.
Depois de seguir à risca a essas dicas de educação financeira, você estará habilitado a sentar-se à mesa dos investidores. E aqui começa o segundo nível de conscientização financeira. Se R$ 10,00 hoje são muito diferente de R$10,00 de 1994, como manter sua riqueza protegida dessa redução no poder de compra? Você deve escolher ativos financeiros adequados aos prazos que você irá necessitar sacar. Divida seu portifólio em três grandes grupos: Reserva de emergência, Aposentadoria e ativos de risco.
A parcela destinada a reserva de emergência tem como principal característica a possibilidade de resgate imediato. Então a rentabilidade ou proteção contra a inflação podem ser sacrificadas. Os investimentos mais recomendados na composição da reserva de emergência são a poupança, os títulos públicos Tesouro Selic (LFTs) e as contas remuneradas.
A poupança para aposentadoria, geralmente, será sacada em um prazo distante. Então deve prioritariamente proteger o poder de compra da família poupadora. Os principais ativos para compor esse grupo são os títulos públicos de longo prazo atrelado ao IPCA (NTN-Bs), Fundos Imobiliário (FIIs), Fundos de ações e os Planos de Previdência Privada (PGBL e VGBL).
No último grupo, a parcela destinada a ativos de risco, as famílias devem buscar os investimentos com maior rentabilidade. Os ativos que são melhores candidatos a ocupar esse posto são as ações de empresas em crescimento e as criptomoedas.
Quando não conseguimos realizar uma gestão eficaz dos gastos, a nossa vida financeira tende a ficar confusa e nossos sonhos cada vez mais distantes de serem realizados.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, agregando valor à vida das pessoas. Por isso, devemos, antes de tudo, pensar sobre nossas escolhas para o equilíbrio financeiro.
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