quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Poeta José Inácio Vieira de Melo lança novo livro de poemas no Vale do São Francisco



A primeira noite de autógrafos (quinta-feira/16), vai acontecer a partir das 19h no bar e restaurante O Casarão, em pleno coração da Petrolina Antiga. O poeta e jornalista Carlos Laerte abre os trabalhos fazendo uma breve apresentação da obra e do autor. Na sequência, o público confere a musicalidade do cantor e compositor Roberto Possidio e um recital com poetas petrolinenses declamando versos do livro Garatujas Selvagens.

Já no dia seguinte, em Juazeiro, quem dará as boas - vindas será o poeta e editor João Gilberto Guimarães. O lançamento em solo baiano começa também às 19h no bar Acabou Chorare (em frente a antiga quadra da Franvale), com apresentação musical da Banda Erva Doce e saudação dos poetas da terra que vão também recitar poemas de José Inácio. Durante as noites de autógrafos, o poeta visitante vai apresentar o recital “Rabiscos rupestres, a rota do ser”.

Depois de quatro anos da publicação de “Entre a estrada e a estrela” (2017) vem à tona o Garatujas Selvagens, que está composto de 97 poemas divididos em dez seções, espalhados em 172 páginas. Publicada pela Arribaçã Editora (Cajazeiras-PB, 2021), a obra tem uma ligação fundamental com a pintura e a fotografia.

José Inácio Vieira de Melo afirma que “Garatujas Selvagens é uma celebração da existência, faz uma peregrinação às origens ao mesmo tempo que pensa e funda essas origens na linguagem. Garatujas Selvagens é um livro de um poeta que tem como maior trunfo a consciência de que ignora quase tudo por ser um quase nada diante da imensidão do Cosmo. É também um livro de chegadas e de partidas, de presenças e de encantamentos, de celebração do outro e de si próprio, enquanto individualidade.

A capa e dez ilustrações internas são do artista plástico Ramiro Bernabó, argentino radicado em Salvador. As fotografias internas são de Ricardo Prado, primoroso fotógrafo que registra José Inácio e sua obra desde 2005. O livro conta com apresentações das escritoras Ana Miranda e Denise Emmer e da poeta mexicana María Vázquez Valdez, que afirma: “La palabra poética de José Inácio Vieira de Melo tiene la potencia de los elementos naturales. En su voz, la poesía es una crisálida que en el viento se va volviendo mariposa: quienes hemos tenido la fortuna de escucharle, lo sabemos bien. Y esta cualidad se conserva en la palabra escrita, en la poesía contenida em sus libros, que es tallada com la vida misma del poeta.”

José Inácio Vieira de Melo, alagoano radicado na Bahia, é poeta, jornalista e produtor cultural. Publicou nove livros de poemas, dentre eles "Pedra Só" (2012), "Sete" (2015) e “Entre a estrada e a estrela” (2017). Publicou também as antologias “50 poemas escolhidos pelo autor” (2011) e “O galope de Ulisses” (2014). Participa de várias antologias no Brasil e no exterior. Coordenador e curador de vários eventos literários, como a Praça de Poesia e Cordel, na 9ª, 10ª e 11ª Bienal do Livro da Bahia (2009, 2011, 2013), em Salvador, o Cabaré Literário, na I Feira Literária Ler Amado, em Ilhéus (2012) e a Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho (2017 a 2021), em Salvador, assim como os projetos Poesia na Boca da Noite (2004 a 2007), em Salvador, Travessia das Palavras (2009 e 2010), em Jequié, e Uma Prosa Sobre Versos (2007 a 2017), na cidade de Maracás, no Vale do Jiquiriçá.

Dentre os prêmios conquistados, destacam-se o Prêmio O Capital 2005, com o livro “A terceira romaria”, e o Prêmio QUEM 2015, da Revista Quem, da editora Globo, na categoria Literatura – Melhor Autor, com o livro “Sete”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário