quinta-feira, 14 de julho de 2022

INCUBADORA MUSICAL DE PERNAMBUCO DIVULGA PROGRAMAÇÃO E NOMES DOS ARTISTAS SELECIONADOS



Dez artistas e bandas do interior do estado serão incubados até o mês de setembro em um projeto do Coquetel Molotov, que acontece no Armazém da Criatividade em Caruaru e também, de forma online.
Completamente gratuito, o objetivo da Incubadora Musical de Pernambuco é promover condições para que a música feita por novos artistas do interior possa ser ouvida da melhor maneira, oferecendo uma capacitação completa na área cultural.

As Fulô, Caio Omena, Fykyá, Instituto Darkwave de Música Popular e Regional, Jotta Maciel, Junkie Brodis, Maéve, Mun há, Thaiis, Vitória do Pife são os nomes que foram selecionados através de uma convocatória. Os artistas e grupos selecionados terão encontros de mentoria com profissionais reconhecidos da área musical no país tais como Ana Morena (Do Sol), Marina Amano (Listo Music), Benke Ferraz (Boogarins) e Verônica Pessoa (Altafonte).    

“A curadoria foi feita com bastante atenção, priorizando a diversidade de estilos, propostas artísticas e o potencial de artistas de diferentes regiões do estado - nomes que já tem um trabalho forte nas suas localidades e outros que começaram a caminhada já no pós pandemia. Os encontros online serão fundamentais para mergulhar musicalmente nesse universo de cada um, mas vai ser lá no Armazém da Criatividade que registraremos o melhor dessa Incubadora,” pontua Benke Ferraz, guitarrista da banda Boogarins e um dos mentores do projeto.

O primeiro módulo do projeto segue até a sexta-feira (21/07) de forma online. A partir do dia 02 de agosto, a Incubadora inicia o processo de aprimoramento presencial e gravações, no Armazém da Criatividade. Ao final do período, os selecionados terão músicas que vão fazer parte de uma coletânea digital a ser lançada pelo projeto.

Sobre os artistas

As Fulô é a primeira banda de pé de serra feminina de Caruaru. Ainda não tem CD ou DVD gravados nem lançados. Tocam forró autêntico e também com uma pegada romântica. Já tocaram em várias partes do estado e também fora dele, como por exemplo no palco principal de Caruaru, Brejão, Recife, Jaboatão e São Paulo. 

Caio Omena já possuía duas composições, mas o artista nunca deu tanta atenção a elas. Tudo mudou em 2018, quando escreveu a música “Tanto faz”. Daí então percebeu que esse era o seu caminho. Seu estilo segue a linha da MPB e atualmente já tem duas composições disponíveis nas plataformas digitais, cujos instrumentos e vozes foram todos gravados e editados por ele próprio em casa.

Fykyá é um músico indígena contemporâneo. O artista iniciou seu trabalho musical no período de pandemia do novo Coronavírus. Lançou uma música chamada É o Fim no YouTube. Já tocou na própria etnia indígena Pankararu na mostra musical da Natura e nas unidades do SESC em Petrolina, Arcoverde e Triunfo.

O Instituto Darkwave de Música Popular e Regional surgiu em meados do ano de 2021 na cidade de Caruaru com incentivo da Lei Aldir Blanc, onde impulsionou a banda a trazer uma nova musicalidade para a cidade e a região nordeste, com um som inédito mesclando estilos harmoniosos distintos em um conjunto de artes visuais e musicais, introduzindo ritmos e instrumentos regionais como a sanfona e a rabeca juntamente a vocais sintetizados e batidas eletrônicas, criando novo formato musical único no qual se mesclam a tradição e o regionalismo sonoro Pernambucano com o modernismo e vertentes musicais contemporâneas do Darkwave e Eletro, assim fomentando o cenário de música independente na cidade.

Jotta Maciel começou a se entender como pessoa LGBT e alimentou o sonho de ser cantor desde cedo. Até que no começo da pandemia conheceu um amigo que abriu sua mente para começar a produzir as primeiras músicas dentro do quarto, gravando, editando e distribuindo, tudo isso pelo celular. De 2020 pra cá lançou diversos singles, entre eles “Alucinante”. Seuu estilo é pop e viaja dentre os estilos que cada composição pede.

Junkie Brodis é uma banda caruaruense formada em meio ao cenário pandêmico de 2020. Apesar de ter como base o punk rock, o grupo também experimenta outros gêneros como reggae, blues e metal em suas músicas. O conteúdo das letras são críticas sociais e políticas, denunciando o descaso com a população, o abuso de poder, a desigualdade social, entre tantos outros problemas que a sociedade enfrenta no dia a dia.

Maéve é cantora, flautista, compositora e produtora. Em 2010, iniciou seus estudos em flauta transversal, no antigo Centro de Criatividade, em Recife, e em 2012 ingressou no IFPE – Belo Jardim, para o curso de Licenciatura em Música com habilitação em flauta transversal. Em 2013, iniciou sua carreira solo, participando de eventos nas cidades de Belo Jardim, Caruaru e Recife, como: Dia do Desafio, Jardim cultural, Ciclo de câmara do Sesc – Belo Jardim, Nós pós, Coquetel Molotov 2017, Abril Cultural, Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras, Sonoridades no Fábrica, Diversidade, Jardins da Literatura, e Festival Mojubá.

Mun há é uma travesti não-binária e artista de Orobó. Atua na cena musical pernambucana há cerca de 5 anos, intervindo e criando performances que focam na resistência LGBTQIA+. A antiproibicionista em 2019 lançou “Quem vai salvar?”, música da artista que luta pela liberdade dos corpos e suplica pelo fim do extermínio das populações não hegemônicas. A não binária do brega entregará no começo do segundo semestre deste ano o álbum “Mundhana” que trará uma parte da pesquisa musical da artista que experimenta o brega com outros estilos musicais de suas referências.

Thaiis nasceu em Floresta, no sertão do estado, e foi criada em Caruaru. Neta de avô sanfoneiro e sobrinha de músicos, cresceu num ambiente em que a música era linguagem primária, então aos 5 anos de idade já tinha seu primeiro teclado e aos 12, a primeira composição no violão. Com esse espírito, chegou em 2021 com o primeiro trabalho profissional: 3 singles autorais em parceria com Barro, explorando texturas sonoras ligadas tanto ao indie contemporâneo, indie pop, quanto ao forró e xote, influências diretas das origens da cantora.

Vitória do Pife é natural de Caruaru e criada no bairro do Salgado. Conheceu o instrumento através do Mestre João do Pife em 2017, aos 17 anos. Em 2019 idealizou um projeto chamado “Passarinho Passarada” que visa levar a música como forma de educação para as crianças do bairro do Salgado. Durante a pandemia realizou diversas lives e ministrou aulas particulares para alunos e alunas dos mais diversos estados. Grande parte de seu trabalho é difundido pelo Brasil afora através de suas redes sociais, já tendo gravado com influencers como Thaynara OG, Laura Brito e Whindersson Nunes.


PROGRAMAÇÃO


 


Até o dia 21/07 


1ª Semana Online


Oficina com Benke Ferraz


grande encontro com todos os alunos


1 encontro individual com artistas


1 encontro individual com artistas 


 


2ª Semana de Julho online 


encontro individual 


encontro individual


 


Até o dia 24/08


Gravação / aprimoramento presencial - armazém da criatividade


 


09/08 - Palestra Marina Amano


10/08 - encontro individual 


11/08 - encontro individual  


16/08 - Palestra Verônica Pessoa


17/08 - encontro individual 


18/08 - encontro individual 


 


Palestra com Ana Morena


22/08 - palestra geral


23/08- encontro individual 


24/08 encontro individual



SERVIÇO:

INCUBADORA MUSICAL DE PERNAMBUCO DIVULGA PROGRAMAÇÃO E NOMES DOS ARTISTAS SELECIONADOS

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