sábado, 23 de julho de 2022

Cosméticos veganos com menos impacto ambiental já é realidade no Brasil e no mundo



Atualmente muitas marcas de cosméticos brasileiras estão fazendo a transição total de seus produtos com fórmulas de origem animal para as fórmulas de origem vegetal, e as marcas   de produtos voltadas para a beleza capilar são as mais impactadas pelo pensamento vegano.

A cosmética vegana nasceu respeitando os princípios do veganismo, tendo sua base fincada a não utilização de quaisquer matérias-primas de origem animal, além de não se fazer valer da prática de testes em animais.

Os produtos, portanto, além de veganos, são cruelty-free (em português “livre de crueldade”), tais produtos têm ganhado espaço tanto no Brasil como no mundo, devido à preocupação de seus usuários em não consumir produtos que causem impacto à vida animal e ambiental.  

Segundo Ricardo Auada, criador da marca de cosméticos capilar vegana Lana Brailes, não usar ativos de origem animal é mais do que uma simples escolha, é sobretudo um princípio ético, que vai totalmente de encontro aos novos padrões que reposicionam a condição de beleza não mais como apenas um momento, mas como uma atitude.

"Entendemos que, por melhores que sejam a fórmula e resultado nos cabelos da consumidora, todo este processo jamais pode custar o mínimo sofrimento de um animal, ou até mesmo impactar o meio ambiente. E, para além das nossas próprias convicções, já existe um consenso de mercado e de consumo sobre práticas mais éticas e responsáveis. Não há sentido em não acompanhar esta evolução". Diz Auada

Se o Brasil está investindo na indústria de produtos para veganos é porque há uma demanda crescente por parte de veganos, vegetarianos e até mesmo pessoas dispostas a reduzirem o consumo de produtos de origem animal. Hoje o País ocupa o terceiro lugar no ranking de consumo de cosméticos do mundo, de acordo com os dados do último relatório divulgado pela Technavio, o Brasil fica atrás apenas de Estados Unidos e China.

Com a crescente conscientização do consumidor sobre marcas livres de crueldade e o impacto ambiental adverso de produtos de origem animal, impulsionaram ainda mais a demanda por produtos veganos, incluindo cosméticos capilares. O aumento dessa conscientização e o impacto negativo dos produtos derivados de animais tem apoiado o veganismo em vários produtos de consumo, incluindo cosméticos.

 O uso de ingredientes naturais ou à base de plantas em cosméticos veganos e cruelty free oferece múltiplos benefícios aos consumidores, as propriedades naturais dos ingredientes atraem consumidores que se preocupam com a saúde não só do cabelo e da pele, e sim do corpo como um todo.

Para Ricardo Auada o veganismo é uma filosofia e estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra animais seja nos cosméticos, alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade e, por extensão, que promova o desenvolvimento e uso de alternativas livres de origem animal para benefício de humanos, animais e meio ambiente, por isso decidiu desenvolver uma marca com essas filosofias.

“A Lana Brasiles é uma marca que se identifica e busca expressar sua identidade, os valores originais do Brasil – nossa terra, nossa biodiversidade, nossa cultura, nossa beleza em suas mais diversas formas. Nosso objetivo é atender com excelência os consumidores que buscam novas experiências em beleza e bem-estar, pois visamos pessoas que façam diferença para o mundo e consequentemente para a empresa, fazemos questão que a essência da marca esteja em cada mente e coração dos consumidores. Em 2020 iniciamos a operação no Brasil que será o nosso maior mercado em pouco tempo, investimos fortemente em e ativos e desenvolvimento 100% nacionais, e estaremos sempre na vanguarda da produção cosmética nacional". Conclui Auada.

De modo geral as marcas de cosméticos no Brasil e no mundo têm seguido essa tendência de crescimento, e é preciso que as empresas se atentem para a questão animal e da cosmética vegana, e entendam que as pessoas cada vez mais estão deixando de consumir produtos que sejam prejudiciais ao meio ambiente.

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