segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

BELA lança "sal e sol" - Disponível nas principais plataformas digitais



Desde o final de 2020, o público brasileiro está conhecendo o talento e as propostas de BELA, uma jovem cantora carioca que, encantada com o folk de grupos como Mumford and Sons e Of Monsters and Men, desenvolve o gênero numa mistura com suas origens brasileiras.

“sal e sol” chega às plataformas digitais aumentando ainda mais a força da compositora e mais uma vez oferecendo a quem escuta um canto seguro, afinadíssimo e muito particular. Mas tratar a nova canção apenas como seu terceiro single seria simplificar as coisas. Porque, na verdade, o lançamento dispara a entrega aos fãs de seu primeiro EP, “ecoar”.

Depois de lançar digitalmente as canções “The Wolf” e “Desandar”, BELA tinha na cabeça um primeiro disco completo, que estava desenvolvendo há quase dois anos, desde que voltou da Inglaterra após uma temporada estudando música na BIMM (The British and Irish Modern Music Institute). Mas foi justamente esse período fora do Brasil que acabou mudando seus planos.

“Essa viagem foi marcante para mim, não só por ter ido estudar música, mas pela experiência de morar fora, que é uma grande chance de você se conhecer. Eu me conheci melhor como Isabela e como BELA, artista. Morar fora me fez olhar muito para as minhas raízes. Acima de tudo, foi uma viagem dentro de mim, que prosseguiu mesmo depois do retorno ao Brasil.”

Foi esse reencontro com o país que disparou novas composições.

“Quando eu voltei de Londres, o álbum ia ser outro. As músicas eram outras. Para mim foi importante esse amadurecimento, passar pela pandemia para entender o que eu queria comunicar como artista.”

“sal e sol” é um convite para o ouvinte acompanhar a evolução da compositora, que poderá ser completamente admirada quando “ecoar” chegar completo ao mercado. A ideia de BELA é lançar antes quatro canções nas redes, todas com videoclipes produzidos, uma de cada vez. “sal e sol” acaba sendo um primeiro passo de transição bem tranquilo, pois ainda tem a batida forte de violão característica do folk, mas já começa a mostrar indícios de novos rumos. Essa mudança vai se escancarar com “banjo com agogô”, que deve ser lançada em fevereiro. “Como sou uma artista nova, é interessante soltar uma canção de cada vez e depois lançar o EP com todas as músicas. Dá para tirar o melhor de cada uma.”

Assim, cada canção poderá ser degustada com atenção pelas pessoas, sem que uma concorra com as outras. As surpresas serão muitas, mas todas as faixas vão conversar entre elas. Haverá conexões claras, devido ao que BELA aponta como sendo pilares básicos de seu trabalho de compor. “São coisas muito latentes dentro de mim, com as quais me identifico muito. Eu dividi as músicas dentro de quatro pilares, que são a natureza, o amor, a poesia e um lado mais místico”, ela explica. 

É inevitável que esses temas às vezes se misturem, em letras nem um pouco simples, mas com mensagens positivas, diretas e de extrema beleza. O nome do EP, “ecoar”, dá título a uma das faixas, mas “sal e sol” passou na frente dela porque carrega uma urgência poética que se impôs para ser a primeira canção a chegar ao público.

Para BELA, “a música fala muito sobre a clausura e sobre poder respirar de novo. A pandemia foi um gatilho para escrever essa música, porque realmente eu me senti muito enclausurada em casa. Senti muita falta de poder estar perto da natureza. Quando pude estar, eu senti um poder de cura forte, ao entrar no mar, sentir o sal na minha pele, sentir o sol na minha pele. Foi como se eu pudesse respirar de novo.”

BELA gravou o videoclipe da música em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, numa casa flutuante sobre o mar de um azul impressionante. “No meio do nada!”, diverte-se a cantora. Se ela aparece sozinha no clipe, no estúdio ficou muito bem acompanhada.

Antes de começar as sessões, ela registrou com o violonista Leo Rodrigues as guias de cada canção, que mostram como é cada uma numa linha básica de voz e violão. “O Leo é meu parceiro oficial de guias”, conta. Uma vez no estúdio, entra o olhar do produtor. BELA trabalhou com Juliano Cortuah. “Ele tenta tirar o melhor de cada canção, é muito perfeccionista.” Ele gravou os violões, depois foi a vez da bateria de Pedro Mamede. Depois da cantora gravar as vozes principais, Cortuah foi adicionando outros instrumentos, ele mesmo se encarregando de baixo e guitarra, e mais os teclados de Eduard Follmann. “Alguns músicos gravaram de casa”, recorda BELA. “O André Siqueira fez toda a percussão de casa. Foi um processo longo, cinco meses até eu receber a master final. Nas gravações, as músicas foram amadurecendo, e acho que chegaram ao ponto ideal de serem mostradas para o mundo.”

BELA queria muito lançar o disco por um selo. “É um apoio bem bacana”, conta, feliz em ter assinado com o selo paulista Relva Music.

Depois de “sal e sol”, mais três músicas serão lançadas como single. Outras duas vão fazer parte exclusivamente do EP, recheado de canções solares, positivas. “Está na hora de criarmos uma realidade melhor”, afirma a cantora.

Um minidocumentário está sendo registrado desde o primeiro dia de trabalho no estúdio. Com o EP no mercado, o minidoc ficará acessível ao púbico. Assim, a força do canto e dos versos de BELA irá proporcionar um atraente retrato de uma grande artista quando jovem.

Sal e Sol

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