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O Departamento de Saúde do Reino Unido (PHE, na sigla em inglês) divulgou resultado de um estudo com mais de 1 milhão de pessoas em grupos de risco. O órgão concluiu que a eficácia geral das vacinas contra a doença sintomática da covid-19 em grupos de risco está em cerca de 60% após uma dose do imunizante, tanto no caso da Pfizer quanto da AstraZeneca. Já após as duas doses recomendadas, a eficácia das vacinas sobe para 93% e 78%, respectivamente, nesses grupos de risco, concluiu essa pesquisa, realizada em pessoas entre 16 e 64 anos
Nas pessoas de grupos de risco com 65 anos ou mais, a
eficácia da vacina da Pfizer ficou em 87% e a da AstraZeneca, em 76%, após a
imunização completa. O órgão britânico lembra em comunicado que a idade é o
maior fator isolado de risco para quadros adversos da covid-19 em pacientes,
mas afirma que também certas condições de saúde podem aumentar o risco de
versões graves da doença.
Já no Paraguai, há expectativa pela chegada, ainda nesta
sexta-feira, de 1 milhão de doses da vacina da Pfizer doadas pelos Estados
Unidos. As vacinas devem representar um salto no programa de imunização local,
após o país já ter registrado oficialmente mais de 13 mil mortes. Há 217 postos
instalados pelo país para começar as aplicações, na segunda-feira. O governo
paraguaio tem como meta vacinar 4,3 milhões de pessoas, em um país com pouco
mais de 7 milhões de habitantes.
Na Holanda, o governo deve voltar a impor restrições a
boates, festivais de música e restaurantes, nesta sexta-feira, em resposta a um
salto nos casos da covid-19 entre jovens, de acordo com a imprensa local. O
país retirou boa parte das restrições em 26 de junho, mas o quadro voltou a
piorar, com mais de 7 mil registros da doença na sexta-feira, de menos de 1 mil
uma semana antes.
Ainda na Europa, a Alemanha declarou toda a Espanha como uma
área de risco para o vírus, após as taxas de infecção do país mais que dobrarem
em uma semana. Há o temor com a disseminação da variante delta no continente,
sobretudo entre os mais jovens e ainda não vacinados. O fato pode ser um revés
para a Espanha, que almeja uma retomada do turismo para apoiar sua economia.
A União Europeia registrou em 2020 um total de 5,2 milhões
de mortes, um crescimento de 11% ante 2019, informou nesta sexta-feira a
agência oficial de estatísticas do bloco, Eurostat O número é o maior da série
histórica, iniciada em 1961, e foi influenciado pela pandemia, como comentou a
própria Eurostat. Com isso, a população do bloco teve uma leve redução no ano
passado.
Fonte:Estadão Conteúdo
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