quinta-feira, 31 de março de 2022

De volta em espanhol, Terminal Guadalupe explora novos ritmos e usa ironia para afiar discurso





Lá se vão 15 anos do álbum “A Marcha dos Invisíveis" (Independente, 2007), aclamado pela crítica, que levou a banda  Terminal Guadalupe  aos principais festivais do país, às rádios e às paradas de videoclipes.

A espera dos fãs por algo novo acaba agora, com a chegada do single carregado de ironia e crítica  “¿Qué Pasa, Cabrón?” a todos os serviços de stream. Gravada em diferentes cidades, a canção foi produzida por Iuri Freiberger e Allan Yokohama.

A banda hoje em dia se divide entre diversas cidades: Curitiba, onde mora Dary Esteves Jr.; Vila do Bispo, em Portugal, lar de Allan, que também produz o álbum; Lisboa, onde vive o baixista Marcelo Caldas, ex- integrante da banda Cabaret e novo parceiro na seção rítmica do remanescente da formação clássica, o baterista Fabiano Ferronato, que hoje vive em Frankfurt, na Alemanha.

 "A música chama as coisas pelo nome e com alguma ironia, no embalo de um ritmo alegre, para falar da nossa tragédia. Por isso, lançar o single justamente na data em que maus militares celebram um golpe contra a democracia é simbólico", conta Dary Esteves Jr., vocalista do Terminal Guadalupe.

A canção é a primeira amostra do álbum de inéditas “Agora e Sempre”, com previsão de lançamento para junho, produzido por Iuri Freiberger (Tom Bloch, Frank Jorge, Selvagens à Procura de Lei) e Allan Yokohama, também responsável por guitarra, violão, teclado e voz na banda.

Mesmo sem lançar disco há tanto tempo, o grupo manteve uma base fiel e prepara turnê durante europeia para conquistar novos públicos com canções politizadas e intensas em português, espanhol, inglês e italiano.

Terminal Guadalupe é:

Allan Yokohama - guitarra, violão, programação de teclado e voz

Dary Jr. - voz

Fabiano Ferronato - bateria

Marcelo Caldas - baixo

Ficha Técnica “¿Qué Pasa, Cabrón?”

Gravado nos estúdios 13Hybrid (bateria e vocais), em Lisboa, e Arnica (voz principal), em Curitiba, e nas casas dos músicos, entre 2021 e 2022.

Produzido por: Iuri Freiberger e Allan Yokohama.

Mixado e masterizado por: Iuri Freiberger.

Participações: Rodrigo Lemos (teclados) | Iuri Freiberger (percussão digital)

Arte da capa por: Pietro Domiciano


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