Medida do Ministério da Saúde, em caráter emergencial, permite que os cerca de 50 milhões de pessoas atendidas pelo programa “Farmácia Popular” possam retirar, de uma só vez, medicamentos para realizar o tratamento por até 90 dias, ou seja, até três meses. Antes da medida, o médico prescrevia aos pacientes uma quantidade suficiente para 30 dias do uso da medicação.
A medida, que passou a valer esta semana, deve-se ao surto do novo coronavírus, para evitar idas desnecessárias dos pacientes às farmácias.
Outra mudança é para os pacientes que precisam de terceiros para retirada dos medicamentos. A medida do Ministério da Saúde também dispensa o reconhecimento de firma em cartório para a retirada de remédios por terceiros, basta que o paciente assine a procuração e o seu representante vá à farmácia retirar o remédio.
O empresário paraibano e diretor da Pacto Mais Tecnologia, Castro Neto, entende que a medida é muito benéfica aos pacientes de todo o país, mas que os proprietários dos estabelecimentos credenciados ao programa precisam reforçar o trabalho de auditoria preventiva e controle de documentação, para evitar problemas com fiscalizações futuras.
“A medida é um alívio para os cerca de 50 milhões de pessoas que utilizam o programa Farmácia Popular. No entanto, para evitar penalizações, os empresários do setor farmacêutico precisam trabalhar ainda mais forte com auditoria preventiva e check-list de toda documentação do processo”, explica.
A Pacto Mais atende hoje mais de 15 mil farmácias no país e um dos seus serviços é uma ferramenta para estabelecimentos credenciados ao Farmácia Popular. A tecnologia utiliza inteligência artificial e digitaliza documentos, verifica a assinatura com o documento original e preenche o questionário do órgão de controle. Além de garantir a segurança do processo, o software também agiliza o atendimento no ponto de venda.
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