Reconhecida como uma das principais flautistas brasileiras, Léa Freire apresenta em seu próximo disco uma outra face musical que vem se consolidando, como pianista. CinePoesia é o nome do álbum solo que virá em formato de som e imagem. Turbulenta é a primeira faixa, disponível em todas as plataformas digitais e em filme. Nas palavras de Léa, “uma música locomotiva”.
CinePoesia será lançado em uma série de singles e vídeos, que começam a ser apresentado a partir de hoje, até julho. Os filmes que ilustram cada faixa são de Lucas Weglinski e estarão disponíveis pelo canal Youtube da Maritaca Discos. Sincronizam a parceria entre imagem e som. As músicas ganham o toque cuidadoso de Felipe Senna e Homero Lotito.
“Fazia tempo que eu queria gravar piano solo, como um desafio pessoal, uma meta a superar e também porque - infelizmente - muita gente acha que mulher não escreve música e partitura para piano. Saí ganhando porque estudei muito, aprendi muito, as gravações foram sensacionais e as novas parcerias foram surgindo com essa nova característica transformadora, a música se permeando”, conta Léa.
Turbulenta é uma locomotiva que viaja por três planos principais: o do vagão que chacoalha no ritmo alternando dos vergalhões, e que nem sempre tem o mesmo tamanho, criando compassos variados que se interrompem e completam; o dos postes e outros elementos próximos à linha do trem que passam em um ritmo totalmente diferente do vagão; e o do horizonte, que se desenrola em câmera lenta lá no fundo trazendo junto a reflexão, a lembrança, enfim, um mix de sentimentos. Cada plano se alterna em solo ou como acompanhamento, enquanto os apitos da locomotiva a vapor se perdem na paisagem e o lirismo inunda o horizonte. Como contamos no início, imagem e som se misturam poeticamente, seja nos filmes de Lucas ou em nosso próprio imaginário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário