De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) o
Brasil é o país mais depressivo da América Latina. Ainda de acordo com a OMS,
em 2016, 75 milhões de trabalhadores foram afastados de seus postos de trabalho
pela doença em todo mundo.
Os problemas psicoemotivos são o segundo maior caso de
abstenção no trabalho. Apesar de comuns, doenças como ansiedade, estresse e
depressão, ainda são um tabu enfrentado em muitas pessoas. Alguns termos como
"frescura", infelizmente ainda são usados em situações deste tipo.
Diante de um quadro tão preocupante, essa realidade tem
mudado o foco das medidas de prevenção e cuidados adotadas pelas empresas. Mais
do que as condições das estações de trabalho, as atenções precisam se voltar
para os aspectos mental e psicossocial que estão colaborando para o adoecimento
profissional.
Uma das principais ferramentas de prevenção desses
adoecimentos e acidentes de trabalho é a ergonomia, que algumas pessoas não
sabem, mas vai muito além da aquisição de cadeiras e móveis adequados. Trata-se
de um conjunto de conceitos e tecnologias para o ajuste do ambiente de trabalho
para o ser humano para tornar mais confortável, produtiva e segura; sempre
procurando adaptar a atividade profissional às pessoas. “A ergonomia busca
tratar os aspectos físico, cognitivo e organizacional (mental e psicossocial),
sendo esses dois últimos os que mais demandam atenção na atual realidade das
organizações e relações de trabalho”, afirma o engenheiro Eduardo Marcatto,
sócio fundador da ProdERGO, referência de mercado no desenvolvimento de
Assessoria e Gestão em Ergonomia; Análise Ergonômica do Trabalho; Treinamentos
e Palestras em Ergonomia; Fisioterapia e Ginástica Laboral.
Para o especialista, é preciso estabelecer programas de
prevenção, além de estudar, identificar e encontrar sempre soluções junto aos
trabalhadores para que eles convivam bem física e mentalmente no ambiente de
trabalho. “As empresas estão investindo cada vez mais em programas de qualidade
de vida e bem-estar a fim de proporcionar melhor desempenho e maior
produtividade. Nesta hora entra a Ergonomia, que auxilia na conscientização dos
funcionários e empregadores a respeito de riscos de saúde, através de soluções viáveis,
tanto no custo como prazo acessível para que haja a transformação contínua e
duradoura”, finaliza Marcatto.
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