Prestes a completar 22, no próximo dia 13 de outubro, o ator e dramaturgo Vitor Rocha vem se destacando cada vez mais no teatro musical, e agora se prepara para uma nova conquista, levar uma de suas obras para as telas do cinema.
Natural de Minas Gerais, Vitor já dava aulas de teatro para crianças, quando tinha apenas 15 anos, na época também já escrevia textos, os quais eram apresentados nas peças de seus alunos. Em 2018 ganhou maior visibilidade ao estrear o espetáculo de sua autoria "Cargas D'Água - Um Musical de Bolso", que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira de Revelação do ano, além de diversas indicações e outras premiações. A peça ganhou também uma montagem em Nova Iorque e está prestes a estrear em Londres.
Já em 2019, estreou também o espetáculo "Se Essa Lua Fosse Minha", que foi criado por ele inspirado no poema Ismália, de Alphonsus de Guimaraens, um dos principais representantes do movimento do Simbolismo no País. Ao lado do também ator e compositor Elton Towersey, foi indicado mais uma vez ao Prêmio Bibi Ferreira e juntos levaram o prêmio de Melhor Letra e Música Original.
Ainda em 2019, estreou também "O Mágico di Ó", obra de sua autoria em parceria com a atriz Luiza Porto. Levemente inspirado no clássico "O Mágico de Oz" e com visagismo e cenografia no estilo de cordel, a peça é ambientada em um caminhão que roda quilômetros infinitos até chegar à capital paulista. Lá estão Doroteia, uma menina sem imaginação, Osvaldo, um vendedor de folhetos de cordel e outros homens e mulheres esperançosos de uma vida melhor. Para amenizar a viagem, Osvaldo começa a contar uma história em que todos participam.
Foi assistindo a uma sessão de "O Mágico di Ó" que o cineasta Pedro Vasconcelos teve a ideia de transformar o espetáculo em um longa-metragem. Pedro tem em seu currículo trabalhos como "Hoje É Dia de Maria", minissérie dirigida por Luis Fernando de Carvalho, e o longa "Dona Flor E Seus Dois Maridos," versão de 2017 que teve sua assinatura. Ao final da sessão, conversou com Vitor para fazer a proposta.
As gravações começam no dia 14 de outubro, na cidade de Cabaceiras na Paraíba, também conhecida como "Roliúde Nordestina", que também serviu de locação para filmes como "Auto da Compadecida", de Guel Arraes, "Madame Satã", de Karim Aïnouz, e "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes. O elenco do filme será o mesmo da peça e as músicas farão parte da trilha sonora do longa. A previsão de estreia é para o primeiro semestre de 2020.
Sobre Vitor Rocha
Formado pela Teatro Escola Macunaíma de Campinas, fez sua estreia no teatro profissional, no texto e na cena, em 2018 em “Cargas D’Àgua - Um Musical de Bolso”. Pelo mesmo recebeu diversas indicações a prêmios como Aplauso Brasil, Reverência e Brasil Musical. Foi escolhido pelo Prêmio Destaque Imprensa Digital e pelo Broadway World Regional Awards o melhor autor da temporada e no 6º Prêmio Bibi Ferreira se consagrou o primeiro autor a receber um troféu na categoria Revelação. Atou no texto, também de sua autoria, “Se Essa Lua Fosse Minha”, indicado a Melhor Roteiro Original, e premiado como letrista, ao lado de Elton Towersey, no Prêmio Bibi Ferreira do ano. Ainda em 2019 atuou e assinou o texto e as letras de “O Mágico Di Ó - um Clássico em Forma de Cordel”, musical que ganhará versão para o cinema com direção e produção de Pedro Vasconcelos. É o autor do livro “Casusbelli" e criador do projeto social homônimo que ajuda crianças de diversas ONGs e escolas rurais a receberem material escolar. Foi um dos jovens fundadores da Academia Jacutinguense de Letras e também do projeto artístico e pedagógico “Pardalzinho”, responsável por levar aulas de teatro para grade do ensino fundamental. Já estudou em diversas escolas e atuou em vários espetáculos pelo sul de Minas e interior paulista. Como dramaturgo assinou também os textos “O Meu Coração de Giz & a Rainha Maria Beatriz”, “Romeu & Julieta & Rosalina” e “Comitiva Esperança”.
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