“Foi o maior prazer, Carla é uma pessoa maravilhosa e, eu
fico muito feliz por poder participar deste maravilhoso trabalho”. Afirma Dudu
Nobre.
O single nasceu após um show realizado pela cantora na
cidade maravilhosa, onde perguntaram a mesma, como é o samba em Pernambuco e
ela afirmou: é Arretado!
Samba Arretado, é uma composição de sua autoria, em parceria
com Alceu Maia, seu cavaquinhista e diretor musical, considerado um dos mais
consagrados cavaquinhistas do Brasil.
A cantora foi criando cada verso, cada estrofe, usando
muitas palavras engraçadas, onde ela brinca com algumas gírias bem usadas em
sua terra natal.
“... Aqui, papai é painho, coisa pouca é um tiquinho, gente
lesa é aruá...” (trecho do Samba Arretado)
Esse maravilhoso encontro lhe rendeu um making-of, que foi
lançado no dia 02 de Dezembro, em homenagem ao Dia Nacional do Samba e está
disponível no canal oficial do YouTube da cantora.
Com direção musical e arranjo de Alceu Maia, produção
executiva de Georgea Rio, Samba Arretado também contou com as participações de
músicos de primeira linha, entre eles: Kiko Horta (sanfona), Marcelo Linhares
(contrabaixo), Neném Chama (percussão), Jorge Gomes (bateria), Alceu Maia
(viola caipira, violão e cavaquinho) e, ainda, com o coro/vocal de Stepahnie
Serrat e Rodrigo Drade. As imagens foram de Patrick Gomez e edição de vídeo de
Matheus Teixeira.
Samba Arretado, foi gravado, mixado e masterizado no Estúdio
EME, na da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, sob o comando de Tuta Macedo.
“O samba é do Brasil, não importa onde ele nasceu, o que
importa é que a gente resiste, cada região com seu samba, com seu sotaque, com
sua cultura. O samba é brasileiro, temos mais que nos conectar e darmos as mãos
para fortalecer a nossa causa... o samba”. Diz Carla Rio.
Samba Arretado
(Carla Rio e Alceu Maia)
Participação especial: Dudu Nobre
Meu samba não é de brincadeira,
É de barro batido, (é) poeira
Repique, tantan, tamborim
Meu samba é partido, é arretado
Sem arrodeio, (é) avexado
E não tolera pantim
Aqui, papai é painho
Coisa pouca é um tiquinho
Gente lesa é aruá
Meu samba é invocado, é de lei
Fuleragem não tem vez
Nem adianta me aperrear
Meu samba “num guenta” peitica
Chora no ronco da cuíca,
Grita na levada do ganzá
Num é peba não, ele é treloso
Nem chamego, é dengoso
É o pipoco, é pra torá
Meu samba é pra torar
É o pipoco, é de arrasar
Meu samba é pra torar
É o pipoco, é de arrasar
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