Desta vez a estratégia de Luiz Felipe Scolari não funcionou. O Cruzeiro saiu na frente diante do Avaí e, ao invés de tentar ampliar o placar, optou por apenas se defender na Ressacada, nesta sexta-feira, pela 30.ª rodada da Série B.
Como castigo, sofreu o empate aos 48 minutos do segundo
tempo. A igualdade por 1 a 1 foi ruim para os dois times.
O Cruzeiro, que vinha do empate em casa com o CSA, agora
soma 40 pontos, em nono lugar. O Avaí entrou em campo animado com duas vitórias
seguidas fora de casa, contra Ponte Preta (2 a 1) e Sampaio Corrêa (1 a 0).
Com o empate, evitou a sua terceira derrota consecutiva em
casa e chegou aos 44 pontos, ainda no bom sétimo lugar. O time catarinense
manteve um tabu de nove anos sem derrota na Ressacada para o Cruzeiro. O último
tropeço ocorreu no Brasileiro de 2011, com uma goleada por 5 a 0. Agora, o
retrospecto recente é de duas vitórias e sete empates.
O Avaí começou mais ativo no primeiro tempo, tentando impor
seu ritmo de jogo na condição de mandante. Mas o Cruzeiro estava bem
posicionado, além de saber aproveitar, em dois toques, a ligação para explorar
a velocidade dos seus atacantes. Apesar deste cenário, os dois times não
criaram chances reais para marcar.
Pelo menos até os 40 minutos, quando o Cruzeiro abriu o
placar. Willian Pottker recebeu a bola pelo lado direito e a levantou em diagonal
em direção à pequena área. A defesa bateu cabeça e Filipe Machado precisou até
se abaixar para cabecear em direção às redes para fazer 1 a 0.
No segundo tempo, o Cruzeiro se fechou, ocupando o campo
defensivo na esperança de não sofrer gol e ter uma chance de contra-ataque para
ampliar o placar. O Avaí tentou pressionar, mas não tinha sucesso nas
infiltrações e nas finalizações.
O técnico Claudinei Oliveira renovou o meio-campo e o ataque
com três substituições seguidas. De outro lado, Felipão preferia gritar para
seus jogadores na tentativa de reforçar a marcação. Aos 32 minutos, Fábio
salvou o Cruzeiro de levar o empate ao saltar para espalmar o chute de fora da
área de Pedro Castro.
Só depois do susto é que Felipão acordou no banco e começou
a trocar jogadores no Cruzeiro: Arthur Caíke na vaga de Pottker, Welinton na de
Airton e Jadson no lugar de Jadsom Silva. A ideia, aos 34 minutos, era dar
fôlego ao time de Minas Gerais.
Apesar das trocas, o Cruzeiro não saiu da defesa e preferiu
tentar suportar a pressão adversária. Mas acabou castigado ao levar o empate
aos 48 minutos.
Após bola levantada na área e o rebote da defesa, Edilson
recuperou a posse praticamente na linha de fundo e levantou na segunda trave.
Valdívia testou de cima para baixo e deixou tudo igual.
O Cruzeiro já volta a campo na próxima terça-feira diante da
Ponte Preta, a partir das 21h30, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O
Avaí só joga no dia 26, contra o Figueirense, no clássico de Florianópolis,
marcado para o estádio Orlando Scarpelli.
Fonte: Estadão Conteúdo
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