quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Em jogo fraco, Corinthians derrota o Coritiba e abre distância do rebaixamento

 

O Corinthians fez o suficiente para derrotar o Coritiba por 1 a 0 nesta quarta-feira, em duelo da 23ª rodada do Brasileirão. No Couto Pereira, o jogo, fraco tecnicamente, foi decidido com um gol de pênalti convertido por Fábio Santos no primeiro tempo.

 

A penalidade foi marcada após o árbitro ir ao monitor do VAR ver o lance e a marcação causou polêmica.

 

Com o resultado, o Corinthians abriu cinco pontos do primeiro time dentro da zona de rebaixamento, o Vasco, e subiu para a nona colocação, com 29 pontos.

 

No entanto, o posto não é definitivo, já que o time vai perder posições ao longo da rodada O Coritiba sofreu a terceira derrota seguida e segue afundado no grupo do descenso, na 18ª colocação, com 20 pontos.

 

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, para enfrentar o Fortaleza, fora de casa, na Arena Castelão, na abertura da 24ª rodada do Brasileirão. O Coritiba só volta a jogar no dia 5, sábado, às 21 horas, diante do Red Bull Bragantino, novamente em casa, no Couto Pereira.

 

No duelo entre duas equipes que têm dificuldades para balançar as redes dos adversários, o Corinthians passou longe de ser brilhante, mas jogou o suficiente para garantir os três pontos diante de um frágil adversário e com muitos problemas na criação das jogadas.

 

Mesmo sem Cássio, que sentiu uma lesão no aquecimento, e com uma escalação inédita, o time alvinegro foi superior no Couto Pereira, especialmente na primeira etapa.

 

No primeiro minuto, Jô deu o cartão de visitas com um cabeceio que passou perto do gol. À medida que os minutos foram passando, o Corinthians foi se soltando e, aos poucos, dominando o adversário até abrir o placar em cobrança de pênalti convertida por Fábio Santos, aos 20 minutos.

 

A penalidade foi envolta em polêmicas. No lance, Lucas Piton arrematou na mão de Maílton. O juiz Leandro Vuaden foi ao monitor ver a jogada e decidiu apontar para a marca da cal.

 

Apesar de jogar em casa, o Coritiba esbarrou em suas limitações técnicas e não levou perigo uma vez sequer nos primeiros 45 minutos. Foram apenas duas finalizações da equipe anfitriã contra oito dos visitantes, que contaram com boa atuação de Gabriel no meio de campo.

 

Mais adiantado e com liberdade para se aproximar da área, o jogador teve papel importante nos desarmes e na construção das jogadas, com lançamentos e passes em profundidade. Ele quase ampliou o placar no fim da etapa inicial, em conclusão defendida pelo goleiro Wilson.

 

O Coritiba melhorou muito pouco na volta do intervalo. É certo que o Corinthians parou de atacar e não incomodou mais no começo do segundo tempo, mas os donos da casa, em desvantagem, tiveram um domínio inócuo e ficaram muito dependentes de Giovanni Augusto, pouco inspirado.

 

Com as alterações de Rodrigo Santana, a equipe paranaense aumentou a produção ofensiva e, enfim, criou chances para empatar. Na melhor delas, Pablo recebeu na área e cabeceou para a defesa de Walter aos 15 minutos.

 

Giovanni Augusto também tentou, mas sua finalização foi para fora. Aos 38, Sarrafiore, que usava uma braçadeira em homenagem a Maradona, arriscou da entrada da área e também parou no goleiro corinthiano.

 

Com o time alvinegro cansado, o Coritiba tentou uma pressão final, na base das bolas levantadas para área. A estratégia rendeu apenas uma cabeçada para fora de Pablo Thomaz e a equipe paulista conseguiu se defender bem para levar os três pontos para São Paulo.

 

Por Ricardo Magatti, especial para a AE

Estadão Conteúdo

 

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