sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Rita Zart estreia com o single Apatia e anuncia EP para o final do mês

Nome por trás da produção de trilhas sonoras de vários filmes do cinema brasileiro, como o premiadíssimo Tinta Bruta, a gaúcha Rita Zart está nos bastidores da cena musical há quase 20 anos e agora embarca em uma nova aventura.

Apatia é o pontapé inicial de uma experiência que, enfim, vai fazer com que ela ocupe não só os estúdios, mas também os palcos. O single lançado hoje (22) estará no EP O Que Range,  que chega nas plataformas streaming na próxima semana, dia 29. Para Ouvir Clique Aqui
Com produção de Rita e composição assinada pela própria e por Nina Nicolaiewsky, a artista conta que “Apatia é um grito de cura, é sobre agir para provocar reação. Colocar-se em movimento, estimular-se a se comunicar e a agir mesmo quando soa para si artificial. O estado de autopreservação e introspecção que busca paz e tranquilidade quando passa do limite pode levar ao sufocamento. Então manifestar-se torna-se necessário não só por uma questão de manutenção de si, mas por uma questão social. 2018 e 2019 no Brasil pra mim foram um teste, uma provocação ao meu limite de ficar na minha. Depois de curar algumas feridas da  vida, (dentre outras falências, perdi minha mãe nos meu braços em 2013, por suicídio) tive medo de não sentir mais, de ser inabalável. Esta música fala também sobre este medo de ser indiferente”.
Rita e Nina se conheceram no Projeto Concha, que, com o apoio da Natura Musical, incentiva a música autoral composta por mulheres. 
O EP O Que Range vai apresentar influências que vão do cinema, da música brasileira experimental, do jazz, soul, tropicália, bossa nova até a vanguarda paulistana. Já Apatia buscou referências nos sons que Rita ouvia na adolescência, como The Who, com a obra Tommy, e Os Mutantes.

SOBRE RITA ZART Rita
 Zart é diretora musical, locutora, cantora e compositora. Dirigiu trilhas sonoras de longas e curtas metragens que estrearam nos reverenciados Festivais de Berlim, Veneza e do Rio de Janeiro. Entre as produções estão os filmes Castanha, Rifle, Beira-Mar, Castillo y El Armado, Vaca Profana, Glauco do Brasil, Sócrates, A Cidade dos Piratas, Raia4, Legalidade e o premiadíssimo Tinta Bruta. Em 2013, recebeu o Kikito de Melhor Desenho de som de curta nacional no 41º Festival de Cinema de Gramado com o trabalho que desenvolveu para o curta Tomou Café e Esperou. 
Atualmente, prepara o lançamento de seu primeiro EP, O Que Range, e é uma das 15 compositoras residentes do Projeto Concha / Natura Musical, que fomenta o trabalho autoral de mulheres da música no Rio Grande do Sul. Além disso, também faz parte do Coletivo Sonoro Gogó, de Porto Alegre.

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