segunda-feira, 24 de junho de 2019

Victória Ariante dirige espetáculo musical "Se Essa Lua Fosse Minha" sucesso em São Paulo


O musical "Se Essa Lua Fosse Minha" está em cartaz desde maio deste ano, no teatro do Núcleo Experimental, e cada vez mais vem conquistando e emocionando o público de São Paulo, tendo quase todas as suas sessões lotadas e se tornando sucesso absoluto entre os fãs do gênero.

A história, que mescla cantigas populares, brincadeiras de roda e lendas antigas, é autoral e brasileira, escrita por Vitor Rocha em parceria com Elton Towersey, responsável pelas músicas. Na direção do espetáculo, está Victoria Ariante, que, com seu incrível trabalho, garantiu um elenco perfeitamente entrosado e uma história simples, conduzida com leveza e emoção, que prende a atenção da plateia do começo ao fim, como se todo o público faz parte do espetáculo.

Victoria é natural de Santos/SP, graduada em Artes Cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e em Teatro Musical pela 4Act Performing Arts. Integra o Núcleo de Improviso Cênico orientado por Diogo Granato, foi assistente de direção de "Pluft, O Fantasminha" da Cia. Vila Teatro e, como atriz, atuou em montagens acadêmicas como "Nine", com direção de Ricardo Marques, e Chicago, com direção de Tatiana Toyota, entre outros trabalhos, como cover de Pepita no premiado espetáculo "Cargas D'água - Um Musical de Bolso. Em "Se Essa Lua Fosse Minha" ela faz seu primeiro trabalho de direção profissional.

Participou do Núcleo Dance e Site-Specific do Câmbio de Imaginadores, supervisionado por Thiago Jansen e foi assistente de coreografia de Mariana Barros e Clara Camargo em "As Asas do Vento" e na oficina de montagem de "In The Heights", respectivamente. Em 2016 realizou workshop em teatro musical no Pearl Studios (NY). Sua formação também inclui canto com Rafael Villar e dança contemporânea e ballet clássico pela Royal Academy of Dance.

"Se Essa Lua Fosse Minha" proporciona uma aventura nova ao público, mas de um jeito que os faz se sentir "em casa". A história é nova e original, mas usa a todo tempo do folclore brasileiro para ser contada, fazendo com que tudo pareça familiar. O texto fala sobre a importância dos sonhos, de querer e fazer o bem, em plantar o amor, fala sobre o ódio e a liberdade. E para falar de tantas coisas universais, atemporais e necessárias, ele usa da cultura e do povo brasileiro.   

A peça conta a história de um povo saído de Terrarrosa, província da Espanha, que navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha situada no encontro das águas quentes com as frias, mas para a surpresa de todos a terra já está habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne indispensável e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra.  

Dois povos então passam a viver em conflito, de um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago. Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão? O encontro de almas se dá, mas o dos corpos se torna cada vez mais raro pelo perigo de serem vistos juntos. A lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha, vem Belisa, predestinada a se casar com Iago, e da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ele. O lencinho branco cai no chão. O anel que era de vidro e se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate. A história às vezes rima, às vezes ensina e às vezes faz os dois ao mesmo tempo e sem dó, são dois coelhos numa cajadada só. É contada assim de boca e acompanhada por pouco mais de um violão, o que parece pouco, mas não é não. Afinal de nada vale tocar uma orquestra se não souber tocar um coração.   

Estão no elenco Alberto Venceslau, Danilo Martho, Davi Tápias, Fábio Ventura, Fernando Lourenção, Larissa Carneiro, Letícia Soares, Luci Salutes, Marisol Marcondes, Pier Marchi, Vitor Moresco e Vitor Rocha. Todos sob direção cênica de Victoria Ariante. As coreografias do espetáculo são de Alberto Venceslau e a preparação de elenco de Lenita Ponce.

 

Serviço  

Teatro do Núcleo Experimental (Rua Barra Funda, 637. Barra Funda. São Paulo/SP) 

Terças e quartas, às 21h  

Temporada até 10 de julho 

Ingressos R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)  

Vendas pelo site Tudus.com ou na bilheteria do teatro 1h antes de cada sessão  

Classificação: 12 anos  

Lotação: 60 lugares

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