terça-feira, 2 de maio de 2017

Retomada do desenvolvimento, Programação Neurolinguística e coaching

A crise econômica que atinge o Brasil nos últimos quatro anos apresenta-se ainda longe de um desfecho. A atual conjuntura política atrelada a problemas de corrupção, aumento do desemprego, redução da renda familiar e a alta da inflação tornaram as perspectivas para a retomada do crescimento em tons cinza e cada vez mais distantes. Diante da insatisfação e desconfiança generalizadas, uma dúvida se assenta sobre empresários e trabalhadores: Como criar janelas para um futuro certo?

No meio do cenário descrito e traçando resposta para a pergunta, três palavras surgem neste esboço: Crise, PNL e Transformação. Ao fazermos uma rápida visita ao latim, é possível entendermos melhor o significado do primeiro termo. De origem latina, crìsis,is entende-se por o “momento de mudança súbita”, que em sua antítese faz emergir outro substantivo: opportunìtas,átis, ou seja, “oportunidade, ocasião favorável”. Desse modo, conclui-se que crise e oportunidade são dois lados de um mesmo denário.
Durante os anos 1970, vários teóricos e pesquisadores norte-americanos buscaram entender a mente de pessoas que se consideravam realizadas e as que não.  Como resultado, contatou-se que um dos fatores diferenciais entre os dois grupos estava na forma como eles lidavam com a crise. Enquanto o primeiro a via como oportunidade de mudanças e de aprender com os erros, o segundo esbarrava-se em pensamentos fatalistas, preocupando-se pouco na procura por soluções. A essa altura do texto, alguém pode estar se perguntando: O que tudo isso influencia no desenvolvimento do país?
É então que a segunda palavra toma forma. PNL (ou Programação Neurolinguística) tornou-se uma técnica bastante procurada por pessoas que buscam sua excelência nas ações e desempenho. Com resultados palpáveis, ela tem sido usada por empresas ao redor do mundo como estratégia motivacional para o cumprimento de metas em períodos de baixo ou nenhum crescimento econômico.
Num estudo internacional recente sobre técnicas de desenvolvimento humano, os pesquisadores concluíram que o feedback do investimento em coaching, o que inclui ganhos econômicos com a retenção de funcionários, aumentou em 788%, somados as melhorias significativas em produtividade, fortalecimento organizacional e aumento de qualidade dos colaboradores, produtos e serviços. Não nos estranha que as empresas que escolheram essa opção, estão conseguindo se destacar positivamente num cenário de “crise”.
Outros indicadores, dessa vez, nacionais, revelaram que a crise econômica não é tão-somente um problema de desarranjo das contas públicas, embora também o seja. Não é apenas uma questão de redefinição dos tributos e das responsabilidades ante os entes federativos. Nossa crise também é, conclui a pesquisa, resultado da desilusão dos brasileiros. Como consequência disso, geramos pessoas desconfiadas, mal-humoradas e céticas ao ponto de não serem capazes de se apegar a nenhum tipo de saída ou solução.
Este, porém, pode ser o momento da transformação, nossa terceira palavra. Ao entender que a crise é uma fase de mudanças e nela surgem as oportunidades, o brasileiro se tornará um agente da transformação, capaz de buscar novos entendimentos, percepções, conhecimentos, de aprender determinadas metodologias para reeducar a mente com a finalidade de atingir seus objetivos. A transformação deve começar na mente da nossa sociedade. Ao invés de olharmos apenas para os problemas, procuremos identificar erros e corrigi-los, ter metas claras para sabermos como alcançá-las e o que nos impedem de tal êxito.
Longe do ideal de crescimento da economia em curto prazo, otimizar a produtividade é tarefa urgente para a sobrevivência do país. As ações transformadoras, acompanhadas da motivação, são determinantes para o crescimento e podem ser um desafio para líderes, gestores e a população. Perceber as dificuldades e potenciais de um país é fundamental para definição das estratégias de desenvolvimento econômico, e, assim, criarmos as janelas de um futuro certo e sustentável.
*Jena Agra é graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar, Programadora Neurolinguística e Coachin Integral Sistémico.

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