Estrela que segue em ascensão no tênis, Naomi Osaka lutou bastante neste sábado, na final do US Open, e conquistou seu terceiro título de Grand Slam da carreira. A jovem japonesa saiu atrás no placar contra a experiente bielo-russa Victoria Azarenka, mas buscou a virada e fechou a final por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/3 e 6/3, em 1h53min.
Osaka levantou o troféu do US Open pela segunda vez. Na
primeira, em 2018, venceu Serena Williams e precisou enfrentar uma
constrangedora cerimônia de premiação, com direito a vaias do público
direcionadas ao árbitro, que aplicara seguidas punições à tenista da casa.
Meses depois, foi campeã também do Aberto da Austrália, em janeiro de 2019.
Osaka e Azarenka fizeram um primeiro set desnivelado, com amplo
domínio da bielo-russa. A ex-número 1 do mundo começou o jogo quebrando o saque
da japonesa. E impôs ritmo intenso, distribuindo bolas vencedoras (foram 30 em
toda a partida, contra 34 da rival) e esbanjando confiança.
Após vencer apenas um game no set inicial, Osaka manteve o
ritmo abaixo do esperado no início da segunda parcial. E voltou a perder o
saque. Parecia que Azarenka venceria em sets diretos. Mas a japonesa iniciou a
reação no terceiro game e passou a acertar seguidas bolas do fundo da quadra,
elevando o nível da final.
Após devolver a quebra inicial, obteve outras duas e
aproveitou o segundo set point para empatar o duelo e forçar a disputa da
terceira parcial.
Mais confiante, Osaka manteve o nível elevado de jogo e
ainda contou com uma queda de Azarenka. Ela quebrou no quarto game e abriu 3/1.
No game seguinte, saiu atrás em 0/40, mas salvou os três break points, virou e
confirmou seu game de serviço, ganhando ainda mais confiança na final.
Ela ainda perderia o serviço no sétimo game, mas devolveu a
quebra na sequência e manteve seu saque na sequência para buscar a virada. Com
o resultado, a japonesa de 22 anos se consolida com uma das principais tenistas
da atualidade.
Fonte: Estadão Conteúdo
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