terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Poetisa juazeirense, Bárbara Pontes lança primeiro livro solo

 


A poetisa juazeirense, Bárbara Pontes vai lançar o primeiro livro solo “Foto Grafias: retratos de mim”. O livro, nas versões impresso e virtual, estará disponível ao público pela editora CLAE no próximo dia 12 de março, durante a Flijuá - Feira Literária de Juazeiro - BA, que será transmitida através do canal https://m.youtube.com/channel/UC1sZkC12PPMwGLmOs29qDrg. 

O livro com poesias inéditas, traz 64 poemas, todos ilustrados com fotografias feitas por Wesley Lopes, com a direção de arte de Cássio Lucena. O leitor também poderá apreciar a obra através da leitura e interpretação em vídeos de 64 personalidades do mundo artístico nordestino. Nomes relevantes como os de Cida Pedrosa, Carla Visi e Antônio Marinho, recitam os versos de Bárbara em bonitas e criativas performances. As participações no livro virtual poderão ser acessadas com um clique na foto, enquanto que no livro impresso através do QR Code. 

Segundo Bárbara, que tem poemas publicados em três coletâneas nos anos de 2018, 2019 e 2020, sua poesia fala de emoções, percepções e sentimentos. "São os meus registros de como penso e sinto o mundo, as relações, a vida", revela. Para o poeta  Lupeu Lacerda, que assina o prefácio, 'Foto Grafias: retratos de mim',  diz muito da mulher em movimento que é poeta, atriz,  bailarina e escritora. 

"Em alguns momentos, lendo o livro de Bárbara, me senti como uma pessoa que tivesse encontrado um diário, secreto, e estivesse violando mistérios. É como quando leio o relato da bailarina que diz: “a ausência de movimento, diz muito da coreografia”. Ela diz que escuta o silêncio. Sabe da falta. Da ausência do som na melodia. Leio querendo ver essa bailarina que dança, sabendo do tempo a menos e fazendo desse tempo, um tempo ameno". 

E Lupeu diz ainda que "...O livro inteiro é repleto de amor, e fala de amor como se falasse de um bicho, uma planta, um “espécime que sobrevive a extinção”.  E esse amor também flui pela boca da artesã que “tece seus próprios sapatos” e cada pegada desses sapatos..." E arremata, convocando todos a ..."Ouvir essa canção de ninar, esse colo, esse ventre, de onde viemos e para onde ficamos em nossas buscas, querendo voltar". 

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