A saúde do trabalhador precisa ser uma das maiores
preocupações das empresas, já que o empregador é considerado responsável pela
integridade Física e Mental de seus funcionários durante todo o tempo em que
ele está atuando dentro do seu ambiente. Além de realizar os exames médicos de
rotina e minimizar o risco de acidentes no local de trabalho, as empresas devem
estar atentas à ergonomia de todos os ambientes em que seus funcionários atuam.
Esse trabalho envolve aspectos ligados a anatomia,
fisiologia, biomecânica, antropometria, psicologia, medicina, fisioterapia,
engenharia, desenho industrial, informática e administração com a finalidade de
proporcionar segurança e eficiência com produtividade em qualquer atividade.
Seja dormindo, no lazer e principalmente no trabalho, algumas dicas importantes
podem ser seguidas para melhorar o bem-estar das pessoas.
No ambiente de trabalho, local onde passamos a maior parte
do dia, a ergonomia de verdade não se limita apenas à mesa ou às cadeiras
adequadas. “Ela é muito mais abrangente e necessita da intervenção de
profissionais com forte conhecimento de engenharia de projeto, de processo e
ergonomia, capaz de avaliar itens como função realizada, altura da superfície
de trabalho, temperatura, iluminação, ruído, umidade, ritmo das atividades
dentre outros fatores. Isso tanto para atividades intelectuais como para as que
utilizam força”, afirma Eduardo Marcado, sócio fundador da ProdERGO, referência
de mercado no desenvolvimento de Assessoria e Gestão em Ergonomia; Análise
Ergonômica do Trabalho; Treinamentos e Palestras em Ergonomia; Fisioterapia e
Ginástica Laboral.
O especialista também alerta para atividades feitas durante
o percurso até o trabalho. Nesses casos é importante avaliar as condições do
transporte durante o trajeto, o tempo despendido durante a locomoção e até
mesmo a alimentação adequada. Segundo ele, tudo isso envolve ergonomia e
engenharia que devem caminhar juntas e a sua ausência pode trazer problemas de
saúde imediatos ou a longo prazo, como problemas respiratórios, audiovisuais e
músculo esqueléticos em vários membros. “Empresas realmente organizadas e
preocupadas com o bem-estar dos funcionários investem em ergonomia e em
treinamento de conscientização dos associados. A palavra chave é investimento e
não custo. Oferecendo esses benefícios, o retorno do investimento é garantido
na satisfação do empregado, na disposição, na qualidade do trabalho, diminuição
de perdas, retrabalho, redução de riscos de indenizações, aumento da
produtividade e eficiência da produção da empresa. Esse é um ciclo que gera
lucros e ainda cumpre a lei”, finaliza Marcatto.
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