Com a chegada do final do ano, é
inevitável, fazer uma retrospectiva deste ciclo que se encerra e
listar os desejos para o ano que se inicia. Emagrecer, aparece na
maioria das listas dos sonhos mas, nem sempre esse desejo, é de
fácil realização. Algumas pessoas, mesmo sendo acompanhadas por
nutricionista e endocrinologista não conseguem êxito no seu
emagrecimento e, devido as doenças associadas, que os impedem de ter
qualidade de vida, é necessário submeter-se a uma cirurgia da
obesidade.
De acordo com o cirurgião bariátrico
Walter França, que tem mais de 4 mil cirurgias no currículo e é um
dos pioneiros na cirurgia robótica no Estado, a obesidade não
escolhe camada social nem etnia. “Atualmente, diversos fatores
contribuem para o aumento de peso, em adultos e crianças. Por
exemplo, você vai comprar uma pipoca ou refrigerante e é compelido
pelo combo a comprar o maior. Sem esquecer de citar as facilidades da
tecnologia, onde até mesmo para apagar uma lâmpada ou mudar o canal
da TV você faz tudo sem o menor esforço físico”, explica.
O excesso de peso colabora para o
aparecimento de várias comorbidades como hipertensão arterial,
diabetes tipo 2, alterações do colesterol e triglicérides e,
aumenta as chances de arteriosclerose e de outras patologias além de
mexer, com a autoestima. Apesar da ocidentalização no modo de se
alimentar, da automação da vida moderna e do mundo enaltecer a boa
forma física e os corpos sarados, para quem está obeso, encontrar
uma simples roupa, pode se tornar uma verdadeira via crucis,
extremamente frustrante.
Segundo recente pesquisa divulgada em
setembro de 2019, o número de cirurgias bariátricas realizadas no
país aumentou 84,73% ao passar de 34.629 em 2011 para 63.969 em
2018, segundo balanço feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia
Metabólica e Bariátrica (SBCBM). Nos oito anos em que o
levantamento foi feito, 424.682 pessoas fizeram a operação de
redução do estômago, o que corresponde a 3,12% das pessoas que
estão dentro do grupo de pacientes aptos e para quem há indicação
de cirurgia (13,6 milhões em todo o país). “ A espera média para
uma cirurgia gratuita na Rede Estadual gira em torno de 1 ano e
meio. “ A demora já foi de 5 anos. Hoje, ainda é grande mas, já
reduziu bastante. Os hospitais Oswaldo Cruz e das Clínicas, realizam
o procedimento em Pernambuco, pelo SUS”, salienta Dr. Walter
França.
De acordo com a Pesquisa de Vigilância
de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde,
a obesidade afeta 18,8% dos brasileiros e mais da metade (55,7%) tem
excesso de peso. Essas pessoas podem ter a qualidade de vida afetada
por doenças
Os dados da pesquisa mostram ainda que,
das 63.969 cirurgias bariátricas realizadas em 2018, 77,4% foram
através de convênio médico; 17,8% foram pelo SUS (Sistema Único
de Saúde) e 4,8%, com recursos particulares. “Algumas pessoas não
têm acesso, seja pelo local onde moram, por não terem um convênio
médico ou outros motivos; umas têm medo de fazer o procedimento e
outras não têm informação mesmo. Para algumas, falta que o
próprio indivíduo obeso se reconheça como portador de uma doença
crônica incurável. Mudar a condição atual, nos quesitos peso e
qualidade de vida, depende única e exclusivamente de uma decisão
pessoal e, muitas vezes, ela passa pela cirurgia bariátrica”,
salienta Walter França.
SERVIÇO:
Contato para entrevista:
Cirurgião Bariátrico Walter França
Fone: 81 3131.7887
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