terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Carnaval: Sem Censura recebe Rosa Magalhães, Zé Paulo Sierra e Mestre Ciça

A folia pede passagem no programa Sem Censura desta quarta (12) que antecipa o clima de carnaval, ao vivo, às 17h30, na TV Brasil com um trio de personalidades do universo do samba. A apresentadora Vera Barroso entrevista a carnavalesca Rosa Magalhães, o intérprete Zé Paulo Sierra e o mestre de bateria Ciça.

Campeã de diversos carnavais, Rosa Magalhães é cenógrafa vem ao programa da emissora pública falar sobre seu novo livro "E vai rolar a festa...". Na obra, a experiente artista aborda sua experiência de criar e produzir a festa de encerramento da Olimpíada Rio 2016 e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.

Durante a entrevista, ela também destaca sua contribuição para o desfile da Portela em 2019 quando a escola de samba vai homenagear a cantora Clara Nunes. Artistas plástica, figurinista e diretora de arte, a convidada do Sem Censura está no mundo da folia desde os anos 1970.

Oito vezes campeã do carnaval carioca, Rosa Magalhães já passou por diversas agremiações como Beija-Flor, Império Serrano, Tradição, Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha, Vila Isabel, Mangueira e São Clemente.

O intérprete Zé Paulo Sierra e o badalado mestre Ciça falam sobre o carnaval da Viradouro neste ano de retorno ao Grupo Especial. Os integrantes da Vermelho e Branco de Niterói comentam o samba da escola e dão uma canja com oito ritmistas no estúdio da emissora pública.

Mestre Ciça volta a liderar a os ritmistas da agremiação que conduziu por 10 anos consecutivos entre 1999 a 2009. O diretor de bateria fez história e deixou sua marca na Viradouro. Atualmente, ele estava na União da Ilha.


Escola de música da baixada e premiada autora iniciante

Coordenadora da Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense (AMC), Samara Líbano comenta que a entidade sem fins lucrativos realiza oficinas de samba e choro. Até abril, promove um show mensal em que jovens músicos instrumentistas dividem o palco com artistas já consagrados como Nei Lopes.

Essa edição inédita do Sem Censura ainda conta com a presença da jovem escritora Juliana Leite. A autora iniciante conquistou o Prêmio SESC Literatura 2018 na categoria Romance com o livro "Entre as mãos".

Os produtores web Bruno Barros e Kamyla Abreu se revezam na participação no programa da TV Brasil. Eles trazem as novidades das redes sociais e fazem a interação com telespectadores que sugerem perguntas através da internet.

Serviço

Sem Censura – quarta-feira, dia 12/12, ao vivo, às 17h30, na TV Brasil

Parque Nacional da Serra da Bodoquena é destino de série ambiental da TV Brasil

Produção é uma parceria da emissora pública com a Fiocruz e o ICMBio

O quinto episódio inédito da série Parques do Brasil viaja até o Mato Grosso do Sul para mostrar as belezas naturais da fauna e da flora do Parque Nacional da Serra da Bodoquena que fica situada na borda sudoeste do Pantanal.

A expedição vai ao ar nesta quarta (12), às 21h45, na TV Brasil. Em sua primeira temporada, o programa que revela as Unidades de Conservação do país é uma parceria entre a emissora pública, a Fiocruz e o ICMBio.

No bloco inicial, a produção explora a região norte da unidade. Lá, a equipe sobre o Morro do Boi e faz imagens exclusivas de um enorme campo de lapiás. Essa formação é caracterizada pela reação química entre a água da chuva e a pedra calcária, criando uma paisagem marcada por rochas talhadas impressionantes.

Na base do morro, os exploradores descem pelo rio Salobra que corta a montanha com suas águas verde-turquesa, formando cânions, enseadas, corredeiras e cachoeiras de grande beleza.

O caminho está repleto de peixes de várias espécies e outros animais como a lontra, a arara-azul, o udu-de-coroa-azul e a saracuá-de-barriga-vermelha. A produção segue até o Poção, uma incrível nascente encravada no meio da montanha.

Fora do parque, avista-se a Boca da Onça, a maior cachoeira do Estado com 156 metros de altura. A primeira parte termina ao revelar como a unidade está cercada por fazendas com áreas de pasto e plantações onde os animais fazem rápidas excursões ao cair da tarde.


Ecossistema do Pantanal

O segundo bloco percorre a área sul do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A visita apresenta o rio Perdido que nasce numa região de enorme beleza. Ele flui para dentro de uma dolina (depressão) e desaparece da superfície da terra.

O rio ressurge um quilometro depois e segue por dentro da floresta atlântica criando cachoeiras repletas de tufas calcárias. As tufas são formadas por grãos muitos finos e restos de fósseis de seres que viviam há 500 milhões de anos, quando esta região era o fundo de um oceano.

O programa da emissora pública ensina que as águas nascentes na vasta Serra da Bodoquena vão alimentar importantes rios formadores do Pantanal. O ecossistema do Parque é um dos que mais chama a atenção na região.

Um dos destaques da fauna é a harpia, animal símbolo do parque. Parques do Brasil presencia o inusitado encontro entre um bicho-pau e uma formiga. Os expedicionários observam um tímido pica-pau-de-topete-vermelho, vários sapos-folha, uma pipira-da-taoca e rastros de queixadas, veados-mateiros, antas e onças.

Sobre a produção

Parques do Brasil é uma série de televisão que visa promover a popularização do conhecimento científico sobre a diversidade biológica dos parques nacionais e das unidades de conservação brasileiras. A produção enfatiza a relação entre o meio ambiente, a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Com imagens em alta definição, cada documentário é narrado como um diário de expedição. A obra da emissora pública conta ainda com trilha sonora original e inédita, além de desenhos e mapas para ilustrar as jornadas que percorrem paisagens deslumbrantes em meio a fauna e a flora brasileiras.

O projeto é resultado da parceria institucional entre a TV Brasil/Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Serviço

Parques do Brasil - quarta-feira, dia 12/12, às 21h45, na TV Brasil

Marcelo Tas fala sobre transexualidade no Estação Plural da TV Brasil
Preconceitos linguísticos, crimes digitais e respeito às diferenças também estão na pauta do bate-papo

O jornalista e apresentador Marcelo Tas participa do programa Estação Plural desta quarta (12), às 22h15, na TV Brasil. Com sua irreverência característica, o convidado, que também é ator, recorda alguns dos diversos personagens que já interpretou na televisão.

Durante a entrevista para os apresentadores Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fernando Oliveira (Fefito), Tas também aborda assuntos sérios como a relação com o filho Luc que é transexual, os preconceitos linguísticos, os crimes digitais e a capacidade de argumentação.

Dono de um espírito provocador inconfundível, o também diretor e roteirista reflete sobre a argumentação nos embates da sociedade contemporânea e alerta para as ocasiões em que o diálogo se torna agressão.

"Todos nós hoje temos uma tarefa de transformar isso. A gente precisa principalmente conviver com quem pensa diferente de nós. Através da conversa vamos trocando ideias e lidando com o conflito. O confronto é quando se parte para a ignorância", define ao destacar os ataques às mulheres, aos gays e aos negros apenas por serem quem são.

Ícone da infância dos anos 1980, Marcelo Tas vivenciou personagens como o repórter fictício Ernesto Varela e o Professor Tibúrcio no programa infantil "Rá-Tim-Bum". Quando os apresentadores ainda eram crianças, Tas já brilhava nas telinhas e conta histórias daquela época. Eles aproveitaram a presença do jornalista no Estação Plural para se lembrar do refrão que o professor sempre usava: "Por que sim não é resposta!".

A apresentadora Mel Gonçalves, como mulher trans, tinha outro tema importante com Tas: agradecer pela maneira como ele, pai do trans homem Luc, se referiu a essa questão sempre com naturalidade e clareza. Essa introdução levou às pautas do programa: a relação de Tas com os professores que teve pela vida e as lições que aprendeu com seu filho Luc. "A ignorância é algo muito perigoso. Quando você tem medo de aprender coisas novas, pode causar violências terríveis", afirma.

Preconceito linguístico

O programa da TV Brasil aborda ainda preconceitos linguísticos, crimes digitais e como as pessoas às vezes tiram conclusões apressadas com base em sotaques e regionalismos. No quadro do dicionário pajubá, Marcelo Tas tem que descobrir o significado da palavra “BET” (lê-se Betty) na gíria LGBT. Será que ele acerta?

O Estação Plural consulta o professor de língua portuguesa Sérgio Nogueira Duarte que fala sobre o combate à intolerância linguística e a respeito da língua padrão. "O preconceito linguístico é uma realidade. Precisamos aprender as variantes linguísticas. Todas têm o seu valor e seu devido lugar o que nos cabe é saber fazer a devida adequação: quando eu posso utilizar determina linguagem", pondera.

Para Marcelo Tas, é preciso respeita a diversidade nacional. "A riqueza do Brasil é essa variedade de raças, sotaques... A gente não pode negar isso", defende. Ele ainda conversa com os apresentadores sobre as expressões e os neologismos próprios da era internet. "Eu tento mais aprender do que ensinar. O grande truque na internet é ouvir", opina.

Discussão na web e crimes digitais

Ainda no tema da web, ele não admite entrar em embates rasos. "Eu tenho uma regra para discussão nas redes sociais. Se a pessoa partir para a agressão não dá pra continuar a conversa. Procuro debater com gente que foi muito mais pesada na argumentação, muitas vezes até me acusando de coisas que não fiz, para continuar o diálogo do que quem parte para o xingamento", explica.

Sobre os crimes digitais, Marcelo Tás é enfático. "É preciso denunciar e falar com transparência. Não se pode abaixar a cabeça nem colocar pra debaixo do tapete. A gente atribui a internet poderes malévolos, mas são pessoas que estão por trás dessas ações. É legal para a gente afinar a nossa sensibilidade".

O jornalista vai além. "A notícia que eu tenha é a seguinte: não tem volta. Estamos em uma era que só se acelera. Não se pode ter medo. É uma era da transparência. As coisas não ficam mais escondidas até para um caso de intimidade. A gente vai ter que saber conviver com esse barulho.", finaliza.

No quadro do desafio Aurélia, momento em que os convidados buscam adivinhar o significado de termos do universo LGBT, Marcelo Tas tenta descobrir o sentido da expressão "BET" na linguagem pajubá.

Sobre o programa

Apresentado por Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito toda quarta-feira na TV Brasil, o programa Estação Plural também vai ao ar nas ondas do rádio. O ouvinte pode acompanhar a atração às sextas, às 23h, pela Rádio Nacional FM de Brasília e pela Rádio Nacional AM de Brasília.

Serviço

Estação Plural – quarta-feira, dia 12/12, às 22h15, na TV Brasil

Estação Plural – sexta-feira, dia 14/12, às 23h, na Rádio Nacional FM Brasília (96,1MHz)

Estação Plural – sexta-feira, dia 14/12, às 23h, na Rádio MEC AM Brasília (800kHz)

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