A
folia pede passagem no programa Sem Censura desta quarta (12) que
antecipa o clima de carnaval, ao vivo, às 17h30, na TV Brasil com um
trio de personalidades do universo do samba. A apresentadora Vera
Barroso entrevista a carnavalesca Rosa Magalhães, o intérprete Zé
Paulo Sierra e o mestre de bateria Ciça.
Campeã
de diversos carnavais, Rosa Magalhães é cenógrafa vem ao programa
da emissora pública falar sobre seu novo livro "E vai rolar a
festa...". Na obra, a experiente artista aborda sua experiência
de criar e produzir a festa de encerramento da Olimpíada Rio 2016 e
as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos do
Rio, em 2007.
Durante
a entrevista, ela também destaca sua contribuição para o desfile
da Portela em 2019 quando a escola de samba vai homenagear a cantora
Clara Nunes. Artistas plástica, figurinista e diretora de arte, a
convidada do Sem Censura está no mundo da folia desde os anos 1970.
Oito
vezes campeã do carnaval carioca, Rosa Magalhães já passou por
diversas agremiações como Beija-Flor, Império Serrano, Tradição,
Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha, Vila Isabel,
Mangueira e São Clemente.
O
intérprete Zé Paulo Sierra e o badalado mestre Ciça falam sobre o
carnaval da Viradouro neste ano de retorno ao Grupo Especial. Os
integrantes da Vermelho e Branco de Niterói comentam o samba da
escola e dão uma canja com oito ritmistas no estúdio da emissora
pública.
Mestre
Ciça volta a liderar a os ritmistas da agremiação que conduziu por
10 anos consecutivos entre 1999 a 2009. O diretor de bateria fez
história e deixou sua marca na Viradouro. Atualmente, ele estava na
União da Ilha.
Escola
de música da baixada e premiada autora iniciante
Coordenadora
da Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense
(AMC), Samara Líbano comenta que a entidade sem fins lucrativos
realiza oficinas de samba e choro. Até abril, promove um show mensal
em que jovens músicos instrumentistas dividem o palco com artistas
já consagrados como Nei Lopes.
Essa
edição inédita do Sem Censura ainda conta com a presença da jovem
escritora Juliana Leite. A autora iniciante conquistou o Prêmio SESC
Literatura 2018 na categoria Romance com o livro "Entre as
mãos".
Os
produtores web Bruno Barros e Kamyla Abreu se revezam na participação
no programa da TV Brasil. Eles trazem as novidades das redes sociais
e fazem a interação com telespectadores que sugerem perguntas
através da internet.
Serviço
Sem
Censura – quarta-feira, dia 12/12, ao vivo, às 17h30, na TV Brasil
Parque
Nacional da Serra da Bodoquena é destino de série ambiental da TV
Brasil
Produção
é uma parceria da emissora pública com a Fiocruz e o ICMBio
O
quinto episódio inédito da série Parques do Brasil viaja até o
Mato Grosso do Sul para mostrar as belezas naturais da fauna e da
flora do Parque Nacional da Serra da Bodoquena que fica situada na
borda sudoeste do Pantanal.
A
expedição vai ao ar nesta quarta (12), às 21h45, na TV Brasil. Em
sua primeira temporada, o programa que revela as Unidades de
Conservação do país é uma parceria entre a emissora pública, a
Fiocruz e o ICMBio.
No
bloco inicial, a produção explora a região norte da unidade. Lá,
a equipe sobre o Morro do Boi e faz imagens exclusivas de um enorme
campo de lapiás. Essa formação é caracterizada pela reação
química entre a água da chuva e a pedra calcária, criando uma
paisagem marcada por rochas talhadas impressionantes.
Na
base do morro, os exploradores descem pelo rio Salobra que corta a
montanha com suas águas verde-turquesa, formando cânions, enseadas,
corredeiras e cachoeiras de grande beleza.
O
caminho está repleto de peixes de várias espécies e outros animais
como a lontra, a arara-azul, o udu-de-coroa-azul e a
saracuá-de-barriga-vermelha. A produção segue até o Poção, uma
incrível nascente encravada no meio da montanha.
Fora
do parque, avista-se a Boca da Onça, a maior cachoeira do Estado com
156 metros de altura. A primeira parte termina ao revelar como a
unidade está cercada por fazendas com áreas de pasto e plantações
onde os animais fazem rápidas excursões ao cair da tarde.
Ecossistema
do Pantanal
O
segundo bloco percorre a área sul do Parque Nacional da Serra da
Bodoquena. A visita apresenta o rio Perdido que nasce numa região de
enorme beleza. Ele flui para dentro de uma dolina (depressão) e
desaparece da superfície da terra.
O
rio ressurge um quilometro depois e segue por dentro da floresta
atlântica criando cachoeiras repletas de tufas calcárias. As tufas
são formadas por grãos muitos finos e restos de fósseis de seres
que viviam há 500 milhões de anos, quando esta região era o fundo
de um oceano.
O
programa da emissora pública ensina que as águas nascentes na vasta
Serra da Bodoquena vão alimentar importantes rios formadores do
Pantanal. O ecossistema do Parque é um dos que mais chama a atenção
na região.
Um
dos destaques da fauna é a harpia, animal símbolo do parque.
Parques do Brasil presencia o inusitado encontro entre um bicho-pau e
uma formiga. Os expedicionários observam um tímido
pica-pau-de-topete-vermelho, vários sapos-folha, uma pipira-da-taoca
e rastros de queixadas, veados-mateiros, antas e onças.
Sobre
a produção
Parques
do Brasil é uma série de televisão que visa promover a
popularização do conhecimento científico sobre a diversidade
biológica dos parques nacionais e das unidades de conservação
brasileiras. A produção enfatiza a relação entre o meio ambiente,
a saúde e a qualidade de vida das pessoas.
Com
imagens em alta definição, cada documentário é narrado como um
diário de expedição. A obra da emissora pública conta ainda com
trilha sonora original e inédita, além de desenhos e mapas para
ilustrar as jornadas que percorrem paisagens deslumbrantes em meio a
fauna e a flora brasileiras.
O
projeto é resultado da parceria institucional entre a TV
Brasil/Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Casa de Oswaldo Cruz
(COC/Fiocruz) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).
Serviço
Parques
do Brasil - quarta-feira, dia 12/12, às 21h45, na TV Brasil
Marcelo
Tas fala sobre transexualidade no Estação Plural da TV Brasil
Preconceitos
linguísticos, crimes digitais e respeito às diferenças também
estão na pauta do bate-papo
O
jornalista e apresentador Marcelo Tas participa do programa Estação
Plural desta quarta (12), às 22h15, na TV Brasil. Com sua
irreverência característica, o convidado, que também é ator,
recorda alguns dos diversos personagens que já interpretou na
televisão.
Durante
a entrevista para os apresentadores Ellen Oléria, Mel Gonçalves e
Fernando Oliveira (Fefito), Tas também aborda assuntos sérios como
a relação com o filho Luc que é transexual, os preconceitos
linguísticos, os crimes digitais e a capacidade de argumentação.
Dono
de um espírito provocador inconfundível, o também diretor e
roteirista reflete sobre a argumentação nos embates da sociedade
contemporânea e alerta para as ocasiões em que o diálogo se torna
agressão.
"Todos
nós hoje temos uma tarefa de transformar isso. A gente precisa
principalmente conviver com quem pensa diferente de nós. Através da
conversa vamos trocando ideias e lidando com o conflito. O confronto
é quando se parte para a ignorância", define ao destacar os
ataques às mulheres, aos gays e aos negros apenas por serem quem
são.
Ícone
da infância dos anos 1980, Marcelo Tas vivenciou personagens como o
repórter fictício Ernesto Varela e o Professor Tibúrcio no
programa infantil "Rá-Tim-Bum". Quando os apresentadores
ainda eram crianças, Tas já brilhava nas telinhas e conta histórias
daquela época. Eles aproveitaram a presença do jornalista no
Estação Plural para se lembrar do refrão que o professor sempre
usava: "Por que sim não é resposta!".
A
apresentadora Mel Gonçalves, como mulher trans, tinha outro tema
importante com Tas: agradecer pela maneira como ele, pai do trans
homem Luc, se referiu a essa questão sempre com naturalidade e
clareza. Essa introdução levou às pautas do programa: a relação
de Tas com os professores que teve pela vida e as lições que
aprendeu com seu filho Luc. "A ignorância é algo muito
perigoso. Quando você tem medo de aprender coisas novas, pode causar
violências terríveis", afirma.
Preconceito
linguístico
O
programa da TV Brasil aborda ainda preconceitos linguísticos, crimes
digitais e como as pessoas às vezes tiram conclusões apressadas com
base em sotaques e regionalismos. No quadro do dicionário pajubá,
Marcelo Tas tem que descobrir o significado da palavra “BET”
(lê-se Betty) na gíria LGBT. Será que ele acerta?
O
Estação Plural consulta o professor de língua portuguesa Sérgio
Nogueira Duarte que fala sobre o combate à intolerância linguística
e a respeito da língua padrão. "O preconceito linguístico é
uma realidade. Precisamos aprender as variantes linguísticas. Todas
têm o seu valor e seu devido lugar o que nos cabe é saber fazer a
devida adequação: quando eu posso utilizar determina linguagem",
pondera.
Para
Marcelo Tas, é preciso respeita a diversidade nacional. "A
riqueza do Brasil é essa variedade de raças, sotaques... A gente
não pode negar isso", defende. Ele ainda conversa com os
apresentadores sobre as expressões e os neologismos próprios da era
internet. "Eu tento mais aprender do que ensinar. O grande
truque na internet é ouvir", opina.
Discussão
na web e crimes digitais
Ainda
no tema da web, ele não admite entrar em embates rasos. "Eu
tenho uma regra para discussão nas redes sociais. Se a pessoa partir
para a agressão não dá pra continuar a conversa. Procuro debater
com gente que foi muito mais pesada na argumentação, muitas vezes
até me acusando de coisas que não fiz, para continuar o diálogo do
que quem parte para o xingamento", explica.
Sobre
os crimes digitais, Marcelo Tás é enfático. "É preciso
denunciar e falar com transparência. Não se pode abaixar a cabeça
nem colocar pra debaixo do tapete. A gente atribui a internet poderes
malévolos, mas são pessoas que estão por trás dessas ações. É
legal para a gente afinar a nossa sensibilidade".
O
jornalista vai além. "A notícia que eu tenha é a seguinte:
não tem volta. Estamos em uma era que só se acelera. Não se pode
ter medo. É uma era da transparência. As coisas não ficam mais
escondidas até para um caso de intimidade. A gente vai ter que saber
conviver com esse barulho.", finaliza.
No
quadro do desafio Aurélia, momento em que os convidados buscam
adivinhar o significado de termos do universo LGBT, Marcelo Tas tenta
descobrir o sentido da expressão "BET" na linguagem
pajubá.
Sobre
o programa
Apresentado
por Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito toda quarta-feira na TV
Brasil, o programa Estação Plural também vai ao ar nas ondas do
rádio. O ouvinte pode acompanhar a atração às sextas, às 23h,
pela Rádio Nacional FM de Brasília e pela Rádio Nacional AM de
Brasília.
Serviço
Estação
Plural – quarta-feira, dia 12/12, às 22h15, na TV Brasil
Estação
Plural – sexta-feira, dia 14/12, às 23h, na Rádio Nacional FM
Brasília (96,1MHz)
Estação
Plural – sexta-feira, dia 14/12, às 23h, na Rádio MEC AM Brasília
(800kHz)
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