Segundo Dudu Pagodinho, que também assina a direção artística da Rádio Samba, o primeiro programa será chamado de “Diz que fui por aí”. “Esse programa será um passeio pelas rodas de samba tradicionais do Rio de Janeiro. Nós também vamos postar no Spotify o nosso primeiro podcast com uma entrevista com Nelson Rufino, Abel Luiz e Carlinhos 7 Cordas na banda. Lançaremos ainda pílulas para Instagram e Tiktok. Seremos o canal de perpetuação do samba”, afirma Dudu, filho do ilustre sambista Zeca Pagodinho.
Para Mauricio Barzilai, diretor executivo, parceiro de Dudu nesta empreitada, a Rádio Samba tem como objetivo construir conteúdo e histórias preservando assim o samba, patrimônio imaterial da Humanidade. “Na primeira conversa que tive com o Dudu, ficou claro que as novas mídias poderiam devolver ao samba o seu lugar de protagonismo na cultura nacional. Desde então unimos forças e trabalhamos incessantemente para que a Rádio Samba se concretizasse”.
Todos os conteúdos e todas as produções audiovisuais estão sendo realizados pelos alunos dos cursos de cinema, jornalismo, publicidade, fotografia e produção de audiovisual da Estácio. “Quando conheci o projeto fiquei totalmente entusiasmada e, juntos, fechamos uma parceria bem bacana para Rádio Samba. Conseguimos fazer com que os nossos alunos criassem textos/artes diferenciados”, orgulha-se Gisele Barreto, diretora acadêmica de conteúdo da Rádio Samba e coordenadora da Estácio.
A Rádio Samba terá o apoio do Instituto Yduqs. “Acreditamos no poder das pessoas, das ideias e das iniciativas e que cada um pode ser um importante agente da mudança. Temos como objetivo construir um legado sólido, sustentável e perene para toda a sociedade. Apoiar a Rádio Samba é sem dúvida nenhuma exaltar a cultura popular e, ao mesmo tempo, revelar os talentos de nossos alunos”, pontua Cláudia Romano - presidente do Instituto Yduqs.
Um pouquinho da História do Samba
Comemoramos o Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro e esse estilo musical é uma das maiores manifestações da cultura popular de nosso país. O samba surgiu no Rio de Janeiro e recebeu a influência dos batuques advindos da África por meio dos escravos que foram trazidos para o Brasil.
No século XX, o samba ganhou força e tornou-se dominante em diversos bairros dos subúrbios cariocas e também em seus morros. João da Baiana, filho da baiana Tia Perciliana, gravou “Batuque na Cozinha” e Donga, chamado Joaquim Maria dos Santos, lançou “Pelo Telefone”.
Tia Ciata, Clementina de Jesus e Dona Ivone Lara foram as vozes femininas que mais ganharam destaques no cenário do samba do Rio de Janeiro. Elas inspiraram diversas mulheres e, hoje em dia, o samba conta com dezenas de nomes expressivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário