sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Visceral Brasil revela o ritmo e a tradição do Jongo da Serrinha

O quinto episódio inédito da série Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música reverencia a importância cultural do Jongo da Serrinha, grupo que há 50 anos difunde o canto e a dança de origem africana no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. O documentário “Coração da Serrinha” vai ao ar na TV Brasil à meia-noite desta sexta (06) para sábado (07).

Este episódio revela porque o Jongo da Serrinha é uma referência que resiste na raiz da formação da musicalidade no morro da Serrinha. O trabalho é liderado por mulheres que tomaram para si a luta pela revitalização desta cultura e pelo espaço da Casa do Jongo.


O Jongo da Serrinha é o grupo mais tradicional de dança de batuque da cidade do Rio, criado pelo Mestre Darcy Monteiro e sua mãe, a Vovó Maria Joana Rezadeira. Eles transformaram as rodas informais de jongo em ensaios artísticos para preservar a tradição.


O jongo, também conhecido como caxambu, influenciou a formação do samba carioca e da cultura popular brasileira. Com o fim da escravidão, muitos ex-escravos migraram das fazendas do Vale do Rio Paraíba para o Rio de Janeiro, transformando a cidade em uma das regiões do país com a maior concentração de jongueiros.


Sobre a série


Série independente, Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música é uma produção documental que traça um panorama sobre a cultura brasileira de raiz na visão de alguns de seus artistas mais originais que representam as tradições musicais dos quatro cantos do país.


Em 13 episódios de 26 minutos, a produção inédita registra a diversidade e a pluralidade da sonoridade da música nacional com os mestres e grupos que são referência e base de construção da MPB. A série destaca não só a obra como também a vida desses artistas.


No ar à meia-noite de sexta-feira para sábado (24), na telinha da TV Brasil, o conteúdo documental tem horário alternativo aos domingos, às 22h30, na emissora pública.


Visceral Brasil faz uma investigação ainda mais profunda nas raízes da música brasileira em sua nova temporada. A atração vai de norte a sul do país conhecer grandes personalidades que produzem conteúdo em diversos ritmos e estilos. Esses representantes são a essência da arte regional e ajudam a formar o mosaico da cultura musical brasileira.


A produção acompanha o trabalho de ícones como Lia de Itamaracá (Pernambuco), Zé Mulato e Cassiano (Distrito Federal), grupo Maçambique de Osório (Rio Grande do Sul), Galo Preto (Pernambuco), Jongo da Serrinha (Rio de Janeiro), Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto (Ceará), Biliu de Campina Grande (Paraíba), Mestre Damasceno (Pará), Mestre Alcides (Mato Grosso), Dona Dalva Damiana (Bahia), João do Pife (Pernambuco) e os Quentes da Madrugada (Pará).


A linguagem da série tem um formato de independência entre os episódios, ditado pelo perfil de cada personagem, revelando, além da musicalidade, o ambiente de formação de cada artista, seu histórico de vida, suas relações com o lugar e as pessoas que os cercam.


Visceral Brasil é um dos conteúdos audiovisuais independentes que foram selecionados pela chamada pública do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através da segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas). Apoiadora das produções independentes, a TV Brasil é a emissora que mais exibe esse tipo de conteúdo nacional em sinal aberto.


Com direção, roteiro e produção da documentarista Marcia Paraiso, a série é uma realização da produtora Plural Filmes que já havia feito a primeira temporada de Visceral Brasil. A nova atração da emissora pública tem curadoria de Carla Joner e produção executiva de Ralf Tambke e Helio Levcovitz.


Serviço:

Visceral Brasil – sexta-feira, dia 06/09, para sábado, dia 07/09, à meia-noite na TV Brasil

Visceral Brasil – domingo, dia 08/09, às 22h30, na TV Brasil

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