O quinto episódio
inédito da série Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música
reverencia a importância cultural do Jongo da Serrinha, grupo que há
50 anos difunde o canto e a dança de origem africana no bairro de
Madureira, no Rio de Janeiro. O documentário “Coração da
Serrinha” vai ao ar na TV Brasil à meia-noite desta sexta (06)
para sábado (07).
Este episódio revela
porque o Jongo da Serrinha é uma referência que resiste na raiz da
formação da musicalidade no morro da Serrinha. O trabalho é
liderado por mulheres que tomaram para si a luta pela revitalização
desta cultura e pelo espaço da Casa do Jongo.
O Jongo da Serrinha é o
grupo mais tradicional de dança de batuque da cidade do Rio, criado
pelo Mestre Darcy Monteiro e sua mãe, a Vovó Maria Joana Rezadeira.
Eles transformaram as rodas informais de jongo em ensaios artísticos
para preservar a tradição.
O jongo, também
conhecido como caxambu, influenciou a formação do samba carioca e
da cultura popular brasileira. Com o fim da escravidão, muitos
ex-escravos migraram das fazendas do Vale do Rio Paraíba para o Rio
de Janeiro, transformando a cidade em uma das regiões do país com a
maior concentração de jongueiros.
Sobre a série
Série independente,
Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música é uma produção
documental que traça um panorama sobre a cultura brasileira de raiz
na visão de alguns de seus artistas mais originais que representam
as tradições musicais dos quatro cantos do país.
Em 13 episódios de 26
minutos, a produção inédita registra a diversidade e a pluralidade
da sonoridade da música nacional com os mestres e grupos que são
referência e base de construção da MPB. A série destaca não só
a obra como também a vida desses artistas.
No ar à meia-noite de
sexta-feira para sábado (24), na telinha da TV Brasil, o conteúdo
documental tem horário alternativo aos domingos, às 22h30, na
emissora pública.
Visceral Brasil faz uma
investigação ainda mais profunda nas raízes da música brasileira
em sua nova temporada. A atração vai de norte a sul do país
conhecer grandes personalidades que produzem conteúdo em diversos
ritmos e estilos. Esses representantes são a essência da arte
regional e ajudam a formar o mosaico da cultura musical brasileira.
A produção acompanha o
trabalho de ícones como Lia de Itamaracá (Pernambuco), Zé Mulato e
Cassiano (Distrito Federal), grupo Maçambique de Osório (Rio Grande
do Sul), Galo Preto (Pernambuco), Jongo da Serrinha (Rio de Janeiro),
Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto (Ceará), Biliu de Campina Grande
(Paraíba), Mestre Damasceno (Pará), Mestre Alcides (Mato Grosso),
Dona Dalva Damiana (Bahia), João do Pife (Pernambuco) e os Quentes
da Madrugada (Pará).
A linguagem da série tem
um formato de independência entre os episódios, ditado pelo perfil
de cada personagem, revelando, além da musicalidade, o ambiente de
formação de cada artista, seu histórico de vida, suas relações
com o lugar e as pessoas que os cercam.
Visceral Brasil é um dos
conteúdos audiovisuais independentes que foram selecionados pela
chamada pública do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através da
segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do
Audiovisual (Prodav/TVs Públicas). Apoiadora das produções
independentes, a TV Brasil é a emissora que mais exibe esse tipo de
conteúdo nacional em sinal aberto.
Com direção, roteiro e
produção da documentarista Marcia Paraiso, a série é uma
realização da produtora Plural Filmes que já havia feito a
primeira temporada de Visceral Brasil. A nova atração da emissora
pública tem curadoria de Carla Joner e produção executiva de Ralf
Tambke e Helio Levcovitz.
Serviço:
Visceral Brasil –
sexta-feira, dia 06/09, para sábado, dia 07/09, à meia-noite na TV
Brasil
Visceral Brasil –
domingo, dia 08/09, às 22h30, na TV Brasil
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