O setor imobiliário em todo o país sentiu impactos positivos durante 2018 e a expectativa é que em 2019 o mercado tenha resultados ainda melhores. Para aquecer a economia e ampliar as possibilidades de compra, o Conselho Monetário Nacional (CMN) liberou o aumento do teto do financiamento de imóveis com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para R$ 1,5 milhão, valor que vigorou temporariamente de fevereiro a dezembro de 2017. A decisão passou a valer oficialmente no dia 30 de outubro e deve impulsionar o mercado, alcançando um público maior e ampliando as oportunidades de compra dos clientes.
"O ano de 2019 será de retomada para o setor imobiliário. O aumento do teto de financiamento usando recursos do FGTS, a redução dos juros e o controle da economia são fatores que já estão influenciando para essa retomada. O mercado está passando por um reaquecimento e a tendência é que 2019 tenha um resultado melhor em função desses fatores", esclarece o CEO da Alliance Empreendimentos, Hugo Montenegro.
Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), o ano de 2019 será de retomada do setor, que já mostrou sinais de reaquecimento e encerra 2018 com saldo positivo. Segundo dados da CBIC, a venda de imóveis aumentou 17,3% no Brasil no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2018. Já em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 32,1%.
Em João Pessoa, os dados também são positivos. Em março de 2018, a cidade tinha disponíveis para morar 6.464 imóveis prontos e em construção. Embora ainda alta, essa quantidade é 5% menor do que a que o mercado dispunha em 2017 e 10% menor que os imóveis ofertados em 2016.
Isso significa que a procura aumentou e foram realizadas mais aquisições de imóveis em 2018, quando comparado com o mesmo período dos anos anteriores. Os dados são do Departamento Econômico do Sinduscon-JP, com base em pesquisa de mercado realizada regularmente, para a entidade. Por causa das mudanças previstas e os incentivos no mercado imobiliário, a expectativa é que em 2019 esses números sejam superados.
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