terça-feira, 26 de setembro de 2023

Presidente da Aspeca vai priorizar maior interlocução política do setor com os governos



Recém empossado como presidente da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca), o empresário e ex-deputado federal André Amaral Filho, destacou a importância da representação política da entidade e reforçou sua visão para o futuro do setor.
A fala aconteceu durante a solenidade de posse, realizada na última semana, em João Pessoa (PB).

Com a posse de André Amaral Filho, a entidade ganha mais força e representatividade para impulsionar o desenvolvimento dos engenhos de cachaça de alambique na Paraíba, unindo o setor, buscando apoio político e abordando questões cruciais, como reforma tributária, para fortalecer ainda mais a presença da cachaça paraibana nos mercados nacional e internacional.

Desenvolvimento dos engenhos 

André Amaral Filho enfatizou que a Aspeca vai desempenhar um papel de promoção do desenvolvimento da cachaça no estado. Com mais de 100 engenhos na Paraíba, ele destacou a importância de seguir o exemplo de países europeus, que estabeleceram roteiros turísticos nas regiões produtoras de vinho, por exemplo. Da mesma forma, ele entende que os turistas que visitam a Paraíba desejam experimentar a cachaça, uma bebida genuinamente brasileira com destaque de produção na região. 

"A Aspeca tem essa função de promover o desenvolvimento dos engenhos, fazendo essa interlocução política, onde a gente vai buscar os principais atores dos governos, para que a gente construa essa atmosfera, onde as demandas da cachaça sejam em relação à tributação, acesso a crédito, para que a gente consiga, de verdade, entregar aos nossos associados e produtores de cachaça um serviço que vai impulsionar a cachaça paraibana."

União e agenda programática

André Amaral Filho também destacou que a política da associação envolve união, uma agenda programática e muito trabalho. A intenção é captar mais linhas de crédito que permitam aos produtores de cachaça ter acesso às tecnologias necessárias para melhorar e modernizar a produção.

"É isso o que nós vamos fazer: organizar o setor da cachaça de forma uníssona, para que a gente possa ter um só discurso, para levar nosso pleito para órgãos como Banco do Nordeste, BNDES, para que a gente possa ir em busca de mais linhas de crédito, para que o produtor tenha acesso a essas tecnologias e possa melhorar e modernizar a sua produção. Se com tão pouco a gente já faz tanto, imagina se tivermos apoio estatal, apoio de linhas de crédito subsidiado para o apoio à produção."

Reforma Tributária e estímulo à produção

Quanto à reforma tributária, o novo presidente da Aspeca ressaltou a importância de criar condições ideais na cobrança de impostos para estimular ainda mais a produção. A cachaça possui uma força econômica significativa, mas requer apoio estatal, incluindo uma alíquota tributária diferenciada.

"O estado precisa criar as condições ideais, não só com as políticas públicas, mas também no formato de cobrança de impostos. A gente paga hoje mais de 20% de imposto e ainda mais imposto de renda. É preciso um modal diferenciado, onde o produtor tenha ainda mais vontade de produzir e que a cachaça paraibana consiga chegar bem e competitiva nas prateleiras Brasil afora."

Um comentário:

  1. Parabéns! Torcemos que Alagoa Grande (e a região do Brejo) possa se desenvolver cada vez mais, de forma sustentável, com os investimentos que estão chegando através do grupo André Amaral.

    ResponderExcluir