quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Misturando tradição e futuro, chef Bárbara Antunes é reconhecida pelo 2º Prêmio Saberes e Fazeres da Gastronomia Pernambucana



Com uma culinária forjada em pesquisas realizadas em comunidades quilombolas e indígenas, Bárbara Antunes foi a contemplada com o primeiro lugar no prêmio em sua edição de 2025

A chef Bárbara Antunes encerra o ano de 2025 celebrando o reconhecimento do seu trabalho através do ‘2º Prêmio Saberes e Fazeres da Gastronomia Pernambucana – Edição Dona Menininha do Alfenim’, realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-PE). Ela foi a vencedora na categoria ‘Trajetórias Artísticos-culturais’, que contemplou os saberes e fazeres de agentes da Gastronomia e da Cultura Alimentar. A premiação reconhece a longa trajetória da chef em busca de uma cozinha que transcende a culinária, unindo tradição e futuro. 



Bárbara Antunes é aprendiz e Educadora Griô, Gastróloga, Turismóloga e Cientista Social. Suas pesquisas na gastronomia contemplam saberes ancestrais e de agroecologia - passando por biomas como caatinga, cerrado, sertão e mangue -, a fim de trazer para a contemporaneidade as ervas, temperos e sabores cultivados na natureza pelos povos indígenas e quilombolas do Brasil. A chef já ministrou oficinas em grandes eventos como Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), entre outros, e foi proprietária do restaurante Espaço Jardim do Cajueiro, em Olinda (PE). 



Com a conquista do primeiro lugar no ‘2º Prêmio Saberes e Fazeres da Gastronomia Pernambucana’, Bárbara celebra não só sua experiência como também todas as comunidades, mestras e mestres que compartilharam com ela saberes ancestrais e tradicionais ao longo de anos de pesquisa. Unindo tais ensinamentos a elementos da culinária contemporânea e urbana, a chef construiu uma cozinha própria que, para além de misturar ingredientes, conecta memória e invenção. “Quando pesquiso a sociobiodiversidade, busco caminhos de futuro. Busco a ciência dos nossos povos, a inteligência das plantas, a força das mulheres e a fome de mudança que atravessa o tempo”, afirma. 

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