segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Da leitura ao brincar: projeto social alcança mais de 100 crianças em Camaragibe e encerra com grande culminância



Nesta edição, o Ler Pra Ser reuniu contação de histórias, criação de brinquedos e práticas culturais tradicionais em duas comunidades do município

Com 40 anos de atuação em Camaragibe, o Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo (CCVA) celebrou, no último sábado (29), o encerramento de mais um ciclo do Projeto Ler Pra Ser. Realizada em parceria com a Liga Criativa e com apoio da Kinderhilfe, a iniciativa atendeu, ao longo de quatro meses, mais de 100 crianças de comunidades em situação de vulnerabilidade social.


O projeto, que defende o acesso à literatura como Direito Humano, promoveu atividades de contação de histórias, mediação de leitura e jogos pedagógicos. Nesta edição, realizada nas comunidades Bondade de Deus II e Alto Santo Antônio, o programa também se dedicou ao resgate da cultura e das brincadeiras populares infantis.


Ao longo do período, as crianças participaram de quatro módulos que integraram brincadeiras tradicionais, rodas de conversa, criação de narrativas, oficinas de reciclagem e a construção de brinquedos com materiais reutilizáveis. O ciclo foi encerrado com a Mostra Brincante, apresentação aberta à comunidade que reuniu histórias, jogos e produções feitas pelos alunos.


“Encerramos mais um ciclo com o sentimento de dever cumprido. A cada semestre, reforçamos o vínculo com a realidade das comunidades e percebemos como o Ler Pra Ser tem transformado a vida das crianças e impactado também suas famílias”, afirma Eliz Galvão, coordenadora da Liga Criativa.


Entre os relatos das famílias, Charniely Patrícia, mãe de três participantes, destaca mudanças significativas. “Uma das minhas filhas não gostava de ler nem de se entrosar, e hoje faz tudo isso, está mais independente. As outras duas melhoraram muito o rendimento escolar. É muito gratificante ver essa evolução”, conta.


Cada polo recebeu ainda a Caixa de Histórias, biblioteca itinerante com um acervo de 30 livros alinhados aos conteúdos trabalhados nos módulos. A condução das atividades ficou a cargo do psicopedagogo Anderson Abreu, que também liderou as outras três edições do projeto na cidade, e a coordenação pedagógica com Maria Ribeiro.



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