A dengue é uma das principais preocupações da estação. Febre alta repentina, dor no corpo, náuseas e manchas na pele estão entre os sinais mais frequentes e merecem atenção, principalmente quando evoluem para dor abdominal intensa ou sangramentos. Além de eliminar focos de água parada e usar repelente, a vacinação tem papel determinante na redução de casos graves. “A imunização amplia a proteção da população em um período em que historicamente vemos aumento nas internações. Ela somou força às medidas de controle do mosquito e tem sido fundamental para diminuir complicações”, explica Maria Luiza Moreira, gestora de enfermagem da Immunológica, no Recife.
Infecções respiratórias também tendem a crescer no verão em algumas regiões, incluindo a pneumonia e os casos de gripe, que podem provocar febre, tosse, dor no corpo, mal-estar e, em idosos e pessoas com outras doenças, piora rápida do quadro. A prevenção envolve higiene frequente das mãos, ambientes arejados e evitar contato com pessoas doentes, mas a vacinação antigripal continua sendo a forma mais eficaz de reduzir infecções, afastamentos e internações. Entre as crianças, a bronquiolite merece atenção, já que pode causar chiado no peito, dificuldade para respirar e recusa alimentar. Além dos cuidados básicos, novas estratégias de proteção incluem vacinas para gestantes e idosos, além de anticorpos aplicados diretamente nos bebês, que reforçam a defesa nessa fase mais sensível.
Para os especialistas, a mensagem é clara e reforça que a vacinação é uma aliada essencial no verão, período em que as doenças circulam mais e pressionam os serviços de saúde. Planejar a proteção antes da temporada e manter o calendário em dia ajuda a reduzir infecções, internações e complicações, garantindo um período mais seguro para toda a família.

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