Destinos de praia têm riscos como queimaduras solares, picadas de animais marinhos, contaminação por água, entre outros. Para esses casos, a orientação é adicionar itens extras para lidar com essas situações: protetor solar e protetor labial com filtro solar, gel de aloe vera ou creme para queimaduras solares, spray ou creme para picadas de insetos e pomada para picadas de água-viva ou urtiga, por exemplo.
Já nos destinos rurais, os riscos são diferentes, como picadas de animais, machucados com ferramentas ou plantas, ou até mesmo doenças transmitidas por mosquitos. O kit deve conter: pomada para picadas de insetos, repelente, spray para desinfetar ferimentos, bandagens elásticas e ataduras, pomada para queimaduras, antialérgicos e kit para tratamento de ferimentos causados por animais ou plantas, são alguns dos itens recomendados.
“Verificar se o seu seguro de viagem cobre problemas médicos, emergências e repatriação em caso de necessidade é importante. Isso pode ser crucial, especialmente em destinos com infraestrutura de saúde limitada. Em relação aos medicamentos para controle de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma, por exemplo, é fundamental se certificar de ter uma quantidade suficiente para toda a viagem, bem como as receitas médicas”, orienta a biomédica Patrícia Pacheco, que também é professora do curso de Biomedicina da Estácio.
Patrícia explica que quando se viaja com crianças, idosos ou pessoas com condições crônicas, é essencial tomar precauções extras para garantir a saúde e o bem-estar de todos. “Cada grupo tem necessidades específicas, e a preparação antecipada pode evitar complicações durante a viagem”, orienta.
É necessário conferir se todas as vacinas de rotina das crianças foram estão em dia. Os medicamentos de uso contínuo e também os básicos para febre, dor, diarreia e gripe não podem ficar de fora. Além disso, é importante consultar o pediatra para saber quais remédios específicos podem ser necessários. Outra dica é conferir o peso das crianças antes da viagem, pois a dosagem de alguns medicamentos é estabelecida a partir do peso.
Os idosos podem ter maior risco de complicações com condições crônicas e doenças, além de menor capacidade de adaptação a mudanças climáticas e atividades físicas intensas. Conforme a biomédica, antes de viajar, é fundamental que o idoso faça uma consulta médica para avaliar o estado de saúde e garantir que não haja contraindicações para a viagem. “Isso é especialmente importante para quem tem doenças cardíacas, respiratórias ou diabetes”, destaca Patrícia.
“Muitas vezes, kits de primeiros socorros são montados e esquecidos por longos períodos, e os produtos vencem ou perdem sua eficácia. Preparar um kit de primeiros socorros eficaz exige atenção aos detalhes e personalização. Para evitar problemas, seja estratégico na escolha dos itens, faça revisões periódicas e adapte o kit às suas necessidades específicas e ao tipo de viagem. Um kit bem montado pode ser um verdadeiro salva-vidas em situações de emergência, garantindo que você tenha os recursos necessários para agir rapidamente e de forma segura”, completa a biomédica.
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