Seu primeiro feito autoral, foi ser finalista do concurso de música carnavalesca da prefeitura da cidade do Recife na categoria Maracatu com sua canção "Pindorama", defendida por Mevinha Queiroga e executada pela Banda Sinfônica do Recife, no ano do centenário do frevo. Além disso, fez parte das bandas Carranca, Relampejo e o Grupo cênico-musical-performático “A Besta Fera e a Peleja de Todo Dia”. Como instrumentista, já participou das gravações de álbuns e fez shows com artistas como Avoada, Juvenil Silva, Petrônio e as Criaturas, Marília Parente, entre outros. Recentemente, produziu o EP de estreia do Projeto Ganesha, trabalho dedicado aos mantras indianos.
Seu som passeia entre as influências da psicodelia nordestina, música Armorial, Tropicália, Jovem Guarda, Bossa Nova e muito da cultura oriental. Trata-se de um artista multi que agora resolveu voltar-se para a voz e o violão. “Durante o período pandêmico fui levado a passar mais tempo “comigo mesmo” e sem ensaiar com nenhum outro músico. Mais tempo tocando violão e cantando sozinho em casa. Já tinha esse conceito de álbum na cabeça que sabia que um dia gravaria, mas acho que esse ar mais intimista do envolvimento com a música durante o isolamento foi o impulso que faltava pra cair a ficha de que havia chegado o momento de preparar esse trabalho”, explica o artista.
Ugo apresenta “Voz, Violão e Lombra”, seu novo álbum solo que chega dia 30 de Maio em todas as plataformas de streaming. São 12 faixas feitas e gravadas apenas utilizando a voz e o violão como instrumentos. A única interferência é o único outro músico no álbum, o cantor, compositor e produtor pernambucano D Mingus. “Em alguns momentos também usamos a superposição de várias camadas das vozes e violões. D Mingus utilizou um gravador portátil para captar alguns sons ambientes que funcionam como um background para as canções”, comenta o compositor.
O disco oferece um panorama geral da carreira de Ugo como compositor, reunindo influências musicais diversas, que vão da música típica de sua terra natal, Pernambuco, até outras culturas como África e Oriente, passando pelos movimentos de vanguardas eruditas da música contemporânea como o atonalismo e o minimalismo. “É um álbum que explora as ambiências, isto é, sons de fundo que formam uma paisagem sonora para cada canção”, complementa o artista.
As faixas passeiam por ritmos como blues, reggae, frevo, folk, samba e MPB, com estudos harmônicos interessantes e com uma pegada lo-fi, característica de outros trabalhos do Ugo. “Tem tudo um clima meio handmade da idealização até a capa. Então acho que as características dessa estética lo-fi vieram bem a calhar e não haveria como ser diferente”, finaliza.
Ficha técnica:
Vozes e violões: Ugo Barra Limpa
Captação, edição, mixagem e masterização: D Mingus
Arranjos: Ugo Barra Limpa
Programação de ambiências e sons de fundo: D Mingus
Produzido por Ugo Barra Limpa e D Mingus
Capa: D Mingus
Disseminação: Hominis Canidae
Acompanhe Ugo no instagram: https://www.instagram.com/ugobarralimpa
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