Segundo a entidade, parte deles não tiveram uma boa formação na universidade e isso reflete no atendimento à população. De acordo com a avaliação, dos 3.100 recém-formados entrevistados, 68% não conseguem identificar um infarto; 86% erraram ao responder qual seria o tratamento correto de vítimas de acidente de trânsito; e 69% não sabem medir a pressão arterial dos pacientes.
Para reverter esse panorama, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de treinamentos de simulação para evitar falhas na assistência em saúde. No Centro de Simulação (CSim) da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) a prática é desenvolvida para os estudantes e disponibilizada também para profissionais da área da saúde e afins.
“O treinamento com uso da simulação é fundamental na área da saúde, por ser uma oportunidade eficiente de, em um ambiente seguro de aprendizagem, ou seja, sem risco para o paciente, o estudante ou profissional treinar até chegar à excelência. Ajuda também na auto-regulação emocional e busca diminuir o surgimento de eventos adversos na prática clínica”, explica Brena Melo, coordenadora do Centro.
No Csim, os treinamentos podem ser feitos para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, dentistas, farmacêuticos, nutricionistas, e demais profissionais de saúde desde práticas simples, como primeiros socorros, mas também em procedimentos complexos, como manejo de crise em cirurgia, via aérea difícil, acesso venosos guiado por ultrassom, nas mais diversas áreas da prática em saúde.
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