A ação, que é articulada pelo gabinete da vice-prefeita Isabella de Roldão, é também uma forma de estimular a ocupação dos espaços culturais e de lazer da cidade em alternativa à utilização de celular. De acordo com a vice-prefeita, atualmente as crianças já nascem imersas no universo tecnológico, mas é preciso controlar o tempo de acesso aos estes equipamentos.
"O uso de celular traz uma desconexão com ambiente ao redor da criança. Nesta fase de vida, os pequenos estão em pleno desenvolvimento. Então, melhor que estar na tela é brincar em casa, é contar uma história, é brincar nas nossas Praças da Infância, e é estimular o acesso aos livros, por exemplo. Menos telas, mais conexão familiar, mais olho no olho", disse Isabella de Roldão.
Segundo a secretária executiva de Primeira Infância, Luciana Lima, a exposição excessiva a telas pode afetar a visão e o desenvolvimento neurológico, principalmente se forem expostos antes dos dois anos de idade. "É muito comum os adultos acharem que o celular acalma a criança, mas é justamente o contrário. Pode trazer dificuldades de socialização, traz irritabilidade e a criança perde o poder de concentração. Afeta tanto o desenvolvimento motor quanto o cognitivo", afirmou Luciana.
Segundo a gestora, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças nesta idade não tenham nenhum acesso a telas. Já para as crianças de dois a cinco anos o ideal é o uso por no máximo uma hora por dia. De seis anos em diante, somente duas horas por dia", afirmou Luciana Lima.
A iniciativa no Mercado da Encruzilhada integra a programação da 10ª edição da Semana do Bebê, que este ano tem como tema "Uma cidade para a Primeira Infância". As atividades seguem até o próximo domingo (28). A semana do Bebê é organizada pela Prefeitura do Recife com objetivo de fortalecer as políticas públicas referentes ao cuidado e assistência às crianças de 0 a 6 anos de idade.
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