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Água, o líquido da vida. A
afirmação, que mais parece slogan de campanha para o Dia Mundial da Água,
comemorado hoje, 22 de março, é uma das verdades mais universais da saúde.
Apesar disso, no Brasil, o consumo médio é de 1,2 litros diários, quantidade inferior
aos 2 litros recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
As consequências do consumo
mediano surgem em longo prazo e batem à porta da meia idade. Como a água
circula por todas as células do corpo humano, a ausência da substância provoca
falências momentâneas dos sistemas. “A água é responsável pela hidratação do
nosso corpo, quem não bebe água desidrata e pode comprometer alguns órgãos, o
primeiro exemplo é sempre o rim, mas o próprio trato respiratório também é
prejudicado”, explica a nutricionista do Hapvida Saúde, Ilana Andrade.
No caso dos rins, a ausência de
água pode provocar o surgimento de cálculos renais e em situações mais extremas
leva a falência total do órgão. Quando em mau funcionamento, o rim retém ureia
o que dificulta a coagulação do sangue e facilita sangramentos. Ressecado, o
tubo digestivo favorece a proliferação de bactérias que levam à diarreia.
Segundo a OMS, o consumo ideal é
de 2 litros de água, por dia, sem levar em consideração sucos e outros líquidos
e frutas, que devem ser consumidos dentro da rotina. Já para as crianças a
quantidade pode ser menor, entre 1 litro e 1 litro e meio.
Os homens adultos são os que
caminham mais distante do ideal. “Logo um grupo que tem porcentagem maior de
massa muscular, que os faz gastar mais energia e perder mais água”, alerta a
nutricionista. Independentemente do sexo, há outros motivos que tornam o consumo
menor do que o desejável. ''Muita gente diz que não gosta da bebida'', afirma
Ilana.
Idosos e crianças também formam
grupos com propensão ao baixo consumo. “Os pais têm de estar sempre oferecendo
líquido aos filhos: de 100 ml a 120 ml por quilo de peso, por dia, no primeiro
ano de vida, e 70 ml/kg a partir dos dois anos”, orienta a nutricionista.
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