sexta-feira, 3 de março de 2023

Março Mês da Mulher: Profissionais de biomedicina tem se destacado e ganhado protagonismo nos últimos anos

 


Março é o mês onde é celebrado o dia internacional da mulher. Oficialmente a data é comemorada desde 1975 quando a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o marco, mas sua origem remonta do início do século 20.  A presença das mulheres na ciência e na biomedicina, vem ganhando espaço nos últimos tempos, apesar  das dificuldades, pesquisadoras mulheres estão por trás de contribuições transformadoras em áreas.

No Brasil, conhecemos o primeiro caso de Covid-19 confirmado no país e o nome de Jaqueline Goes de Jesus quase ao mesmo tempo. Isso porque a biomédica e pesquisadora soteropolitana  coordenou a equipe que sequenciou o genoma do vírus em 48 horas, tempo recorde em relação a outros países. A exatidão e a rapidez foram fundamentais para o estudo se destacar na comunidade científica.

De acordo com a biomédica e presidente da Comissão do Conselho Regional de Biomedicina da 2ª Região, Edileine Dellalibera, as mulheres têm alcançado esse protagonismo, mas ainda precisam de mais valorização. ‘‘Nós somos mais de 60% de profissionais. Nossa grande maioria de profissionais biomédicos são mulheres e nós precisamos realmente de um olhar diferenciado, de mais valorização e isso não só falando de biomedicina, mas de uma forma geral’’, conta.

A biomédica Edileine foi agraciada com o Prêmio Competência Profissional Mulher-edição 2021. O prêmio, organizado pelo Instituto Multidisciplinar, é concedido a personalidades femininas que se destacam por sua trajetória profissional em favor da qualidade de vida da sociedade pernambucana nas áreas da educação, cultura, economia e inovação tecnológica.

Cada vez mais as mulheres jovens estão buscando mais espaço na ciência, algo que é muito esperançoso em relação ao futuro.

“A educação é à base da mulher, porque a mulher é sempre colocada à prova o tempo todo. Na grande maioria das vezes é ela que abdica de quase tudo na vida para resolver o problema dos outros que não necessariamente é o dela enquanto indivíduo. É ela que tem que parar de estudar às vezes porque engravidou de uma forma não planejada. A ela cabe a responsabilidade do cuidar dos filhos, dos netos, dos irmãos, da família toda. E quem cuida dela? E a gente só consegue melhorar esse cuidado quando a gente realmente tem educação e no sentido mais amplo. Ver as mulheres lutando para conquistar os objetivos me deixa mais esperançosa’’, afirma Edileine.


Nenhum comentário:

Postar um comentário