sexta-feira, 31 de julho de 2020

TV Brasil exibe animação "Asterix, o Gaulês" neste domingo (2/8)

O segundo episódio inédito da nova temporada da série Parques do Brasil vai até Minas Gerais mostrar o Parque Nacional das Sempre-Vivas atração do programa deste domingo (2), às 19h, na TV Brasil. A viagem, que mostra fauna e flora típicas, pode ser vista no aplicativo EBC Play.

Criada em 2002, a Unidade de Conservação fica na Serra do Espinhaço e protege uma área de 124 mil hectares na única cordilheira brasileira e um dos lugares com mais espécies endêmicas de plantas no país e no mundo.
O Parque Nacional das Sempre-Vivas está localizado em uma região que divide as bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Jequitinhonha, no norte do estado, a cerca de 300 quilômetros da capital Belo Horizonte.
O primeiro bloco mostra o Campo de São Domingos onda estão as sempre-vivas, nome popular de uma série de plantas que mantêm a aparência de uma planta viva mesmo depois de coletadas e secas. O episódio apresenta várias espécies como a brejeira e a pé-de-ouro, ameaçada de extinção por conta do desmatamento e da coleta excessiva.
A série revela as nascentes do córrego de São Domingos e do rio Jequitaí. A unidade protege mais de 600 nascentes que alimentam as bacias dos rios Jequitinhonha e São Francisco. Perto ou em volta desses cursos d’água encontram-se capões, plantas carnívoras, palmeiras e cactos endêmicos, além de várias espécies típicas do Cerrado, como o candombá, a candeia e o pau-de-santo.
O programa ainda acompanha o mocó, um roedor que habita os morros rochosos da cordilheira, formando verdadeiras comunidades. Outro destaque é uma lapa impressionante onde, há 4 mil anos, povos antigos registraram na rocha a fauna da região.
O documentário flagra várias espécies de mamíferos que habitam o parque como o lobo-guará, a anta, o cachorro-do-mato, o veado-catingueiro, o tamanduá-bandeira, o caititu e a raposa-do-campo, uma espécie de canídeo ameaçada que só existe no Cerrado.
O Parque também abriga enorme variedade de aves como o chopim-do-brejo, o joão-de-pau, o gavião-de-rabo-branco, o sanhaço-de-fogo, o beija-flor-de-orelha-violeta, a maitaca-verde e a gralha-cancã, entre oturas.
No Distrito de Curimataí, em Buenópolis, a série vai até a Cachoeira de Santa Rita. No alto dela, rochas antigas ainda guardam as marcas de um deserto anterior à Cordilheira. As formações rochosas do parque, algumas com mais de 1 bilhão de anos são uma grande atração.
A areia fruto da erosão dessas rochas antigas criou um ambiente singular onde habitam centenas de espécies de eriocauláceas, tornando o Parque Nacional das Sempre-Vivas uma das áreas mais importantes para a conservação dessas plantas no planeta.
Plantas de interesse para as ciências da saúde são indicadas no segundo bloco que mostra a arnica, a azulzinha, a quina-da-serra, a flor-de-veado e a camarinha. Na região conhecida como Fazenda Arrenegado, identificam-se mais plantas que estão sendo estudadas com o objetivo de encontrar novos fármacos, como o pereiro.
A viagem acompanha as corredeiras do rio Inhaí e o curso de água do rio Inhacica Grande. Já na área norte da unidade, no município de Olhos d’Água, a ideia é registrar uma espécie de sempre-viva raríssima, que depois de identificada pelo viajante-naturalista inglês George Gardner, no século XIX, ficou esquecida, até ser redescoberta no parque recentemente.
Essa edição do programa Parques do Brasil termina com uma incrível jornada para conhecer A Serra do Galho (1.525 m), ponto culminante da unidade e da região, que serve de referência para viajantes em todas as épocas.
Sobre a produção
Com quatro episódios, a segunda temporada da série documental Parques do Brasil está no ar pela TV Brasil aos domingos, às 19h. A produção da emissora pública também fica disponível em versão estendida no aplicativo EBC Play.
O seriado ambiental é resultado de uma parceria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que gere a TV Brasil, com a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A primeira temporada do projeto entrou no ar na telinha em 2018.
Gravados em alta definição, os documentários são narrados em "off " como um diário de expedição. O programa apresenta trilha sonora original e inédita para cada episódio, produzida a partir de referências dos aspectos regionais de cada lugar. A série tem direção de Carlos Sanches.
Uma das peculiaridades da produção diz respeito às ilustrações que entram em meio à narrativa numa alusão às ilustrações dos viajantes-naturalistas. A obra acompanha elementos da fauna, flora, processos ecológicos, serviços ambientais e diferentes outras perspectivas de uma unidade de conservação.
A ideia da atração é contribuir na popularização do conhecimento científico sobre as unidades de conservação brasileiras, especialmente, os parques nacionais e a biodiversidade. O programa busca enfatizar a relação entre o meio ambiente, a saúde e a qualidade de vida da população.
A série da emissora pública destaca, ainda, a preservação e manutenção de serviços ecossistêmicos fundamentais para a vida humana, garantidos pelas unidades de conservação em todas as regiões do país.
Com imagens de tirar o fôlego, Parques do Brasil revela histórias surpreendentes sobre a maior biodiversidade do planeta, nas principais áreas verdes do país. Da Mata Atlântica ao Cerrado, a segunda temporada contempla a enorme diversidade existente nesses patrimônios naturais brasileiros.
O programa está no site http://tvbrasil.ebc.com.br/parquesdobrasil e no YouTube da emissora pública em https://www.youtube.com/tvbrasil. As edições anteriores também poder ser conferidas no aplicativo EBC Play, disponível nas versões Android e iOS, e no site http://play.ebc.com.br.
Serviço
Parques do Brasil - domingo, dia 2/8, às 19h, na TV Brasil
Parques do Brasil - aplicativo EBC Play, disponível para Android, iOS e no site http://play.ebc.com.br
Parques do Brasil - site da TV Brasil, em http://tvbrasil.ebc.com.br/parquesdobrasil
Parques do Brasil - YouTube da TV Brasil, em https://www.youtube.com/tvbrasil

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