quarta-feira, 24 de junho de 2020

Artista de Santos lança projeto com lives no Instagram


As lives estão ocorrendo semanalmente, seguindo o conceito etimológico da palavra anfiteatro, onde os espectadores ficam dispostos em ambos os lados do palco. Desta vez, adaptando-se à tecnologia e às condições geradas pela quarentena, Victoria recebe um convidado online, onde conversam sobre teatro e arte. As lives ocorrem toda quarta-feira, às 21h, pelo Instagram @victoriaariante e ficam disponibilizadas posteriormente no mesmo perfil.




Victoria Ariante é atriz, bailarina e diretora, graduada em artes cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e em teatro musical pela 4Act Performing Arts, com passagem pela Escola Livre de Teatro de Santos. Atualmente, na cidade, dirige o grupo Trama - Teatro Musical, da Escola de Ballet Lúcia Millás. Na capital, dentre seus trabalhos mais recentes, destacam-se a direção do espetáculo ‘Se Essa Lua Fosse Minha’, com indicações como melhor direção pelo portal Broadway World e melhor musical pelo prêmio Bibi Ferreira de 2019. É diretora associada de ‘Out of Water - A Brazilian Pocket Musical’, em Londres e foi assistente de direção de ‘Cargas D’água - Um Musical de Bolso’, o qual também foi swing feminina e diretora de movimento. Foi também preparadora de elenco de ‘Pluft, o Fantasminha’, da Cia. Vila Teatro, contemplado pelo Circuito Cultural Usiminas - Série Espetáculos Didáticos.



Victoria está em fase de produção da montagem do espetáculo “A Máquina Maluca”, baseado no livro homônimo de Ruth Rocha. O livro conta a história de um cientista, o professor Batista. Ele também era inventor e, certo dia, inventou uma máquina que fazia tudo, tudo mesmo: acendia e apagava as luzes da rua, produzia pão e engarrafava o leite, entre outras maravilhas. As pessoas pararam de trabalhar, claro. Quer dizer, o único trabalho delas era levar para a máquina o que ela, às vezes, pedia. Mas com o tempo a máquina começou a exigir demais: 20 mil latas de goiabada, mil litros de perfume francês e até uma fantasia de carnaval. Quando perceberam, as pessoas estavam trabalhando muito mais do que antes, só para satisfazer aos desejos dessa máquina tão estranha. Atemporal, bem-humorado e reflexivo como toda obra de Ruth Rocha, A máquina maluca também aborda as complexas relações entre homem e máquina, ou melhor, entre o fascínio das invenções científicas e a dificuldade de dar a elas um uso adequado, fazendo permanecer a dignidade humana e as relações intrínsecas ao convívio social e familiar.

A peça é autorizada pela própria autora.

Devido a pandemia do Covid-19, o espetáculo ainda não tem data confirmada para a estreia em São Paulo. Mas já é possível acompanhar @amaquinamaluca no Instagram para mais informações, como elenco, equipe criativa e curiosidades da obra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário