As lives estão ocorrendo semanalmente, seguindo o conceito
etimológico da palavra anfiteatro, onde os espectadores ficam dispostos em
ambos os lados do palco. Desta vez, adaptando-se à tecnologia e às condições
geradas pela quarentena, Victoria recebe um convidado online, onde conversam
sobre teatro e arte. As lives ocorrem toda quarta-feira, às 21h, pelo Instagram
@victoriaariante e ficam disponibilizadas posteriormente no mesmo perfil.
Victoria Ariante é atriz, bailarina e diretora, graduada em
artes cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e em teatro musical
pela 4Act Performing Arts, com passagem pela Escola Livre de Teatro de Santos.
Atualmente, na cidade, dirige o grupo Trama - Teatro Musical, da Escola de
Ballet Lúcia Millás. Na capital, dentre seus trabalhos mais recentes,
destacam-se a direção do espetáculo ‘Se Essa Lua Fosse Minha’, com indicações
como melhor direção pelo portal Broadway World e melhor musical pelo prêmio
Bibi Ferreira de 2019. É diretora associada de ‘Out of Water - A Brazilian
Pocket Musical’, em Londres e foi assistente de direção de ‘Cargas D’água - Um
Musical de Bolso’, o qual também foi swing feminina e diretora de movimento.
Foi também preparadora de elenco de ‘Pluft, o Fantasminha’, da Cia. Vila
Teatro, contemplado pelo Circuito Cultural Usiminas - Série Espetáculos
Didáticos.
Victoria está em fase de produção da montagem do espetáculo
“A Máquina Maluca”, baseado no livro homônimo de Ruth Rocha. O livro conta a
história de um cientista, o professor Batista. Ele também era inventor e, certo
dia, inventou uma máquina que fazia tudo, tudo mesmo: acendia e apagava as
luzes da rua, produzia pão e engarrafava o leite, entre outras maravilhas. As
pessoas pararam de trabalhar, claro. Quer dizer, o único trabalho delas era
levar para a máquina o que ela, às vezes, pedia. Mas com o tempo a máquina
começou a exigir demais: 20 mil latas de goiabada, mil litros de perfume
francês e até uma fantasia de carnaval. Quando perceberam, as pessoas estavam
trabalhando muito mais do que antes, só para satisfazer aos desejos dessa
máquina tão estranha. Atemporal, bem-humorado e reflexivo como toda obra de
Ruth Rocha, A máquina maluca também aborda as complexas relações entre homem e
máquina, ou melhor, entre o fascínio das invenções científicas e a dificuldade
de dar a elas um uso adequado, fazendo permanecer a dignidade humana e as
relações intrínsecas ao convívio social e familiar.
A peça é autorizada pela própria autora.
Devido a pandemia do Covid-19, o espetáculo ainda não tem
data confirmada para a estreia em São Paulo. Mas já é possível acompanhar
@amaquinamaluca no Instagram para mais informações, como elenco, equipe
criativa e curiosidades da obra.
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