Pedro
Augusto de Freitas Pereira é uma criança de apenas três meses de vida. Ele
nasceu com uma malformação congênita em que o pé se encontra torcido. Os pais
Julyana de Freitas, auxiliar administrativa e Philipe Pereira, comerciário,
moradores do Conjunto Dom Helder Câmara, no Janga, desde então, entraram nesta
luta para iniciar o tratamento do garoto, porém, a família não tem condições
financeiras para seguir adiante. O casal, que trabalha no comércio de Paulista,
procurou o Sindecom (Sindicato dos Comerciários do Litoral Norte) para se
inscrever no casamento coletivo e pedir ajuda para o filho.
Pedro
está sendo atendido no Hospital Getúlio Vargas, mas como ele, existem
aproximadamente mais 20 crianças na mesma situação. Os pais, então, iniciaram
uma campanha junto ao Sindecom, para pedir ajuda à população pra conseguir dar
sequência ao tratamento em São Paulo, que custa em torno de R$ 8.500, onde
Pedro continuará sendo atendido através do método de Ponseti, que consiste na
manipulação e colocação de gesso a cada semana nos pés do bebê, e depois
passará por uma cirurgia. O último procedimento, logo após a operação, será a
utilização de botas ortopédicas, específicas para o tratamento.
A
família disponibilizou uma conta na Caixa Econômica Federal em nome da mãe
Julyana de Freitas: Agência 1028-3 Conta Poupança 125707-0, para quem puder
ajudar na campanha.
O apoio
O apoio,
além da família, está vindo do Sindicato dos Empregados do Comércio do Litoral
Norte (Sindecom), quando os pais procuraram a entidade pra dar entrada nos
documentos do casamento coletivo, promovido pelo Sindecom para os comerciários
dos municípios atendidos pela categoria. Eles contaram sobre o pequeno Pedro e
o sindicato resolveu abraçar a causa. "Nosso papel como sindicato é de também
colaborar com a saúde de nossos associados e dependentes. Queremos sensibilizar
a população a ajudar esta família, que não tem condições de arcar com as
despesas do tratamento do filho", afirma Fábio Porto, presidente do
Sindecom.
O
problema
O caso
de Pedro é um defeito congênito. É a mais frequente das deformidades que
envolvem as articulações do tornozelo. O pé se apresenta invertido e virado
para dentro. Uma alteração que acomete em sua maioria meninos e ocorre durante
o desenvolvimento do bebê no útero da mãe. A proporção de crianças que nascem
com essa anomalia é de cerca de 1 a 2 em cada mil nos países desenvolvidos.
A causa
ou causas ainda são desconhecidas, mas os médicos supõem que seja um problema
nos ossos do pé, nos músculos, nos nervos, nos vasos e/ou uma parada no
desenvolvimento do feto no terceiro mês de gestação. O caso é registrado com
maior frequência em casamentos entre pessoas da mesma família e em famílias
onde já exista o problema. Telefones
para contato:
Julyana
de Freitas, mãe de Pedro de Freitas (81) 99979 - 3045 (Tim) / (81) 98845 - 8149
(Oi).
Fábio
Porto, presidente do Sindecom (81) 98590 - 5008 (Oi) / 99314 - 5805 (Claro).
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