Quando a paixão acaba, é o amor maduro que sustenta o relacionamento, por isso, é absolutamente fundamental a pessoa desenvolver sua própria personalidade para saber lidar com seu parceiro ou parceira.
Uma pessoa imatura é aquela que, por exemplo, não consegue escutar uma crítica que deixa a emoção sempre em primeiro plano.
Em casos assim, uma ajuda psicológica para compreender e melhorar a forma de agir e se comunicar torna-se necessária.
É necessário descobrir a origem dessa e de outras fragilidades, que, em sua maioria, surgiram de alguma experiência ligada à família; mais especificamente, ao comportamento dos próprios pais, visto na relação vivida dentro de casa.
Perceber e identificar esse tipo de comportamento ajudará no conhecimento de si mesmo e afastará a sensação de insegurança que aprisiona nosso corpo e sentimentos em um “universo de carência emocional”.
Após trabalhados esses sentimentos, passamos a nos aceitar melhor e deixar as emoções abaixo do intelecto.
Paramos de sabotar a nós mesmos e nos tornamos seres mais maduros, confiantes e abertos para nos aprofundarmos nos relacionamentos.
Medos, ciúmes e inseguranças são, muitas vezes, fantasias e sentimentos que nossa mente cria. Ao mudar nosso comportamento e foco emocional, aliado a uma boa comunicação com a pessoa amada, superamos os obstáculos que surgem e isto proporcionará uma relação melhor.
Além disso, é sempre bom ter em mente possíveis instabilidades durante o namoro ou casamento, seja por diferença de opiniões, ou até problemas financeiros.
Ao encontrar o equilíbrio harmonioso para a resolução dos problemas, o verdadeiro amor acontece, permanece e frutifica algo extremamente desafiador para o relacionamento, que é a maturidade.
*Saulo Barbosa é médico psiquiatra formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro com residência médica em psiquiatria pelo IPUB-RJ. Atende pacientes presencialmente em Minas Gerais, e on-line em todo Brasil e exterior.
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