Para fazer a animação dos cerca de 5 mil foliões esperados para este ano estão confirmadas entre as atrações o Maracatu Kangoma, com cerca de 55 integrantes liderado pelo mestre Adrim Aron e a tradicional orquestra de frevo A Venenosa, de Vitória de Santo Antão formada por 49 músicos exclusivamente de sopro e percussão, sob a regência do maestro Silvano com seu clarinete, que acompanha o bloco desde sua fundação. Além disso, não pode faltar o famoso point do caldinho, espaço sempre presente nos desfiles e que inspirou o nome da agremiação. O Bulindo no Caldinho conta com apoio da Pitú, Budweiser e Urbano Alimentos e é o único bloco de Carnaval autorizado para a Avenida Boa Viagem.
Em todas as edições da troça, são feitas homenagens a pessoas com afinidades aos conceitos do bloco, nas 5 categorias específicas. Os homenageados deste ano foram Paulo Braz, do bloco Siri na Lata, como melhor Carnavalesco; o empresário Leonardo Lamartine, do Grupo Bonaparte, na área Gastronômica; a empresária Camilla Vargas, da rede de lojas Lola Sex Store, no quesito Erótica; o pernambucano Gilberto Freire Neto, da Fundação Gilberto Freire, no segmento Cultural e o radialista Wagner Gomes, apresentador do programa Mesa de Bar na Rádio Jornal, na categoria Etílica. Eles receberam os certificados de homenagens, no último dia 21, quando aconteceu a prévia carnavalesca do bloco, realizada no Manhattan, do chef Ronald Menezes, em Boa Viagem e prometem comparecer em peso no desfile de rua do bloco deste ano.
HISTÓRIA - Fundado em janeiro de 2004, o bloco Bulindo no Caldinho surgiu a partir de uma conversa de quatro amigos, que combinaram de se reunir na carrocinha do caldinho, em um dia de domingo, para beber uma Pitú e tomar uma cerveja gelada, saboreando um caldinho de feijão, na Praia de Boa Viagem. Alexandre Ferrer, Doryan Bessa, Cleiton Pinteiro e Laudenor Lins (in memoriam), decidiram então criar uma troça para reviver o tradicional Carnaval de rua em Boa Viagem, que havia acabado.
Doryan Bessa criou o nome e a marca, Alexandre Ferrer garantiu a Pitú como patrocinadora oficial, Cleiton Pinteiro e Carlos da Vaca foi atrás de outros patrocinadores e Laudenor Lins, na época, organizou a logística para a saída da Troça. Assim, estava formada a Troça Carnavalesca, Gastronômica, Erótica, Cultural e Etílica Bulindo no Caldinho, com saída definida para o sábado que antecedia o Carnaval.
“Ainda guardo recordações como se fosse hoje da saída do 1º Bulindo no Caldinho, que desfilou pela avenida Boa Viagem com cerca de 100 participantes e já acompanhados da orquestra de frevo A Venenosa que está conosco até hoje”, lembra Doryan.
No ano seguinte, em 2005, o sucesso se repetiu, ampliando o número de foliões, sendo novamente arrastada pela mesma orquestra de frevo. Já em 2006, surgiram algumas dificuldades como o falecimento de Laudenor Lins, um dos fundadores do bloco e a desistência do “Vovô” que fazia o caldinho para vender, que também deixou de participar. “Tudo isso serviu de estímulo para o crescimento do nosso bloco a cada ano. E para o Carnaval do ano que vem, já estamos com muitos projetos em pauta para marcar as comemorações dos 20 anos do Bulindo no Caldinho”, revela.
SERVIÇO
BLOCO BULINDO NO CALDINHO
Quando: Sábado (11 de fevereiro), a partir das 11h;
Concentração: Rua Setúbal em frente aos edifício Sierra Nevada, próximo ao Parque Dona Lindu e percurso pela Avenida Boa Viagem.
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