"Sou privilegiada. É preciso entender que, infelizmente, são poucas manas que conseguem tudo que eu consegui. Tenho cargo de rainha na Acadêmicos de Niterói, sou dona de uma empresa, tenho minha casa. Isso tudo não é tão comum em um país tão preconceituoso como o Brasil. Me orgulho de estar aqui, no Dia do Orgulho Trans, representando todas elas. E também de ter 49 anos, sendo que a expectativa de vida de uma pessoa trans é de 35, pois o país mata trans. Temos que mudar essa realidade urgente", destaca.
A empresária, conhecida como Mulher Abacaxi, conta que foi prestigiada no ensaio por outras mulheres trans. "Elas falaram que sou uma referência, mas não me sinto .É que eu ocupo lugares que poucas ocupam, infelizmente", finaliza.
No ensaio, Marcela mostrou todo seu samba no pé e simpatia.
Foto Allan BERTOZZI
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